Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/01/2010 - 01h05

Porfírio Lobo lamenta pouca presença internacional prevista para sua posse

Publicidade

da Efe, em Tegucigalpa

O presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, lamentou nesta quarta-feira (13) a pequena presença internacional, principalmente de governantes, em sua posse no próximo dia 27 de janeiro.

"Não teremos a presença que desejamos", ressaltou Lobo em entrevista coletiva, na qual reiterou que após assumir a Presidência iniciará conversas para restabelecer as relações com a comunidade internacional, interrompidas após o golpe de Estado que derrubou o presidente Manuel Zelaya, em 28 de junho do ano passado.

Acrescentou que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, ainda não confirmou se vai comparecer, por um problema de agenda, mas tem intenção de fazê-lo, e que, caso que não possa, irá enviar o vice-presidente do país, Francisco Santos, que ontem se reuniu com Lobo em Tegucigalpa, em visita extra-oficial a Honduras.

Lobo também esperava contar com a presença do presidente da Costa Rica, Óscar Arias, que como moderador tentou buscar uma solução à crise política hondurenha após o golpe de Estado, mas Arias, que já foi nomeado vencedor do Prêmio Nobel da Paz, informou hoje que não vai participar da cerimônia.

Arias criticou a Lobo por sua "fraqueza" ao não conseguir que o governante interino, Roberto Micheletti, se afastasse do poder antes da mudança de comando.

Em tom resignado, Lobo disse que espera "alguma presença" de "outros países" que disseram que estariam representados na cerimônia.

O presidente eleito afirmou que gostaria que as relações internacionais tivessem sido normalizadas durante o regime de Micheletti, para que fossem retomados os projetos sociais que estão interrompidos pelo congelamento de ajudas econômicas externas.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página