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14/01/2010 - 10h40

Peru busca por três cidadãos desaparecidos no terremoto no Haiti

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da Ansa, em Lima (Peru)
da Folha Online

O ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, informou nesta quinta-feira que há três oficiais do país desaparecidos no Haiti, que foi atingido na terça-feira (12) por um tremor de 7 graus de magnitude que devastou a capital, Porto Príncipe, e pode ter deixado milhares de mortos.

O ministro da Justiça, Aurelio Pastor, anunciou que o governo poderá declarar luto nacional nesta quinta-feira em memória das pessoas que perderam a vida na tragédia.

Caio Guatelli/Folha Imagem
Vista aérea da cidade de Porto Príncipe mostra extensão dos danos causados pelo terremoto de sete graus
Vista aérea da cidade de Porto Príncipe mostra extensão dos danos causados pelo terremoto de sete graus

Para auxiliar nos trabalhos de resgate das vítimas na nação centro-americana, Lima decidiu ainda enviar dois aviões militares.

Além disso, o peruano Renato Corzo, da organização Un techo para mi país, na República Dominicana, coordenará uma equipe de mil voluntários que irão a Porto Príncipe e algumas outras cidades para construir moradias que serão entregues à população afetada.

Em agosto de 2007, o Peru foi atingido por um terremoto de 8 graus na escala Richter que deixou mais de 500 mortos e cerca de 1.300 feridos.

O tremor, que alcançou 7 graus na escala Richter, foi o mais intenso dos últimos 200 anos a atingir a região. O epicentro foi registrado a 15 quilômetros da capital Porto Príncipe, onde vivem mais de dois milhões de habitantes, e a 10 quilômetros de profundidade.

A força do abalo destruiu inúmeras edificações, incluindo prédios públicos, como a sede do governo, e o quartel-general da ONU (Organização das Nações Unidas), que mantém no país uma missão de paz formada por 7.000 homens e liderada pelo Brasil.

Préval confirmou à TV americana CNN que ainda são confusas as informações sobre as mortes. "Ouvi que poderiam ser 50 mil. Outros dizem centenas de milhares. A verdade é que não sei. É cedo demais para saber." Mais cedo, o premiê do país, Jean-Max Bellerive, havia dito acreditar que o número "esteja além dos 100 mil".

Brasileiros

O Comando do Exército brasileiro divulgou em comunicado na manhã desta quinta-feira o nome de seus 14 membros mortos no terremoto que devastou a capital do Haiti, Porto Príncipe, onde os militares cumpriam missão de paz da ONU.

Outros 12 militares feridos no terremoto serão trazidos ao Brasil e dois foram levados à vizinha República Dominicana para tratamento médico, diante da superlotação do sistema de saúde haitiano. Outros quatro militares ainda estão desaparecidos.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira que ao menos 16 membros da missão de paz no Haiti (Minustah) morreram devido ao desabamento da sede da missão e de outros prédios no tremor. Segundo Ban, as vítimas são 11 brasileiros, três jordanianos, um argentino e um chadiano.

A ONU não deu o nome das vítimas e, por isso, não se sabe se os brasileiros identificados fazem parte da lista de 14 militares mortos no terremoto informada pelo Exército brasileiro.

Também não se sabe se os três jordanianos são os majores Atta Issa Hussein e Ashraf Ali Jayus e o cabo Raed Faraj Kal-Khawaldeh --identificados na manhã desta quarta-feira como vítimas do terremoto por uma fonte militar citada pela agência de notícias France Presse.

Há ainda cerca de 150 desaparecidos entre funcionários e colaboradores locais e estrangeiros da ONU. A alta representante da missão de paz, Susana Malcorra, informou que 56 pessoas teriam ficado feridas entre os membros da missão.

A imprensa estatal chinesa informou que pelo menos oito soldados chineses foram soterrados, e que outros dez estão desaparecidos.

A Cruz Vermelha anunciou ainda, em comunicado, que 59 de seus funcionários locais ainda estão desaparecidos. Os nove funcionários internacionais do grupo estão seguros.

Comentários dos leitores
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Gandin, escreveu:
" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
sem opinião
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marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
Sr. Jose R. N. Filho. Gostei muito de seu testemunho e isso prova que há pessoas que sabem aproveitar os limões que a vida lhe oferecem e transforma-los em limonada. No caso das crianças haitianas houve muito desrespeito, pois o país, apesar de viver uma situação caótica, ainda tem suas leis e leis devem ser respeitadas.
No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
sem opinião
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Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Para onde estão sendo levadas as crianças haitianas?
Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
7 opiniões
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