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27/01/2004 - 14h25

Papa pede que EUA trabalhem pela paz no mundo

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da France Presse, no Vaticano

O papa João Paulo 2º pediu hoje aos Estados Unidos que trabalhem em favor da "cooperação internacional e da solidariedade a serviço da paz", durante uma audiência concedida ao vice-presidente americano, Dick Cheney, que se encontra no Vaticano.

"Eu os convido, a vocês e a todos seus compatriotas, em seu país e no exterior, que trabalhem para reforçar a cooperação internacional e a solidariedade a serviço da paz, que é a aspiração mais profunda de todos os homens e mulheres", afirmou João Paulo 2º.

Reuters - 12.set.2003
O papa João Paulo 2º, 83
"O povo americano sempre defendeu os valores fundamentais como a liberdade, a justiça e a igualdade. Num mundo afetado pelos conflitos, a injustiça e as divisões, a família humana deve promover esses valores na busca da unidade, da paz e do respeito da dignidade de cada um", disse.

O papa agradeceu a Cheney pelas "amistosas saudações" enviadas pelo presidente George W. Bush e abençoou o povo americano.

Depois do encontro, que durou 15 minutos, Cheney foi recebido pelo secretário do Vaticano, cardeal Angelo Sodano, e pelo novo ministro das Relações Exteriores, Giovanni Lajolo.

Iraque

Durante o encontro, celebrado na biblioteca privada do palácio apostólico, João Paulo 2º e Cheney examinaram a situação política internacional, incluindo o espinhoso tema da guerra no Iraque, liderada pelos EUA e criticada pelo Vaticano.

"Foram abordados com especial atenção o processo de paz no Oriente Médio e o desenvolvimento da situação no Iraque", informou um comunicado do Vaticano.

Cheney, que chegou no sábado (24) à Itália proveniente de Davos (Suíça), onde pediu à Europa maior cooperação com a guerra no Iraque, tenta com a visita restabelecer um diálogo sereno com o Vaticano, iniciado em junho de 2003 pelo secretário de Estado americano, Colin Powell.

Cheney presenteou o papa com uma pequena pomba de cristal, símbolo da paz, enquanto que João Paulo 2º lhe deu um cofre de medalhas de prata.

Cheney apresentou ao papa sua mulher, Lynne, sua filha, Liz, e os membros da delegação americana. Eles disseram que se surpreenderam com o "bom estado de saúde" do papa, 83, que sofre do mal de Parkinson e enfrenta dificuldades para falar e caminhar.
 

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