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Líder supremo do Irã prevê a destruição do "regime sionista" de Israel
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da Folha Online
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, previu a destruição do "regime sionista" de Israel em um de seus mais duros comentários em vários anos sobre o Estado judaico.
Sem dar detalhes, Khamenei disse que a data de destruição depende da forma como a nações muçulmanas tratarem o assunto.
"Certamente, chegará o dia em que as nações da região vão testemunhar a destruição do regime sionista [...] o momento da destruição dependerá de como as nações islâmicas abordarem a questão", disse Khamenei. "O regime sionista, ao continuar a usar a pressão, bloqueios e cometer genocídio, quer apagar a Palestina [...] mas não terá êxito."
As declarações foram feitas nesta terça-feira durante uma reunião com o presidente da Mauritânia, Mohammed Ould Abdel Aziz, em Teerã, e publicadas no site oficial do líder supremo nesta quarta-feira.
Autoridades iranianas, incluindo Khamenei, e o presidente Mahmoud Ahmadinejad, despertam a ira de Israel e a rejeição de potências ocidentais por seus frequentes comentários anti-israelenses, interpretados por muitos como antissemitas.
No passado, o próprio Khamenei já havia chamado Israel de "tumor canceroso", que deveria ser removido do mapa, mas seus comentários marcam a primeira vez em anos que ele publicamente previu a queda de Israel.
As relações entre os dois países deterioraram-se particularmente sob Ahmadinejad, que disse várias vezes que Israel está "fadado a ser varrido do mapa" e chamou o Holocausto de "mito".
As observações também acontecem no momento em que judeus celebram o Dia Internacional de Recordação do Holocausto, no 65 º aniversário da libertação do campo de concentração nazista de Auschwitz.
Khamenei ainda louvou a Mauritânia por cortar laços com Israel, um país que, segundo ele, disse que "é um grande perigo para o mundo do Islã por planejar expandir sua influência e controle sobre a região a cada dia."
Israel fechou sua embaixada em Nouakchott, na sequência da decisão da Mauritânia em janeiro de 2009 de suspender as relações diplomáticas que haviam sido estabelecidas uma década antes.
A Mauritânia era um dos três únicos países árabes que tinham laços diplomáticos formais com Israel, além de Egito e Jordânia.
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