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29/01/2010 - 09h05

Algumas escolas do Haiti devem reabrir na próxima segunda-feira

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da Reuters, em Porto Príncipe (Haiti)
da Folha Online

As escolas localizadas em áreas que não foram afetadas pelo terremoto do último dia 12 no Haiti reabrirão na segunda-feira (1º) e autoridades buscam formas de colocar todos os alunos de volta à sala de aula, disse o Ministério da Educação haitiano.

O terremoto de magnitude 7 devastou ao menos quatro cidades do país, segundo avaliação da ONU (Organização das Nações Unidas).

Além da capital Porto Príncipe, as cidades de Gressier, Carrefour e Leogane foram devastadas pelo tremor.

O ministro da Saúde haitiano estimou no último dia 15 que três quartos da capital terão que ser reconstruídos como resultado dos danos provocados pelo terremoto.

A equipe da ONU que visitou Leogane, uma cidade de 134 mil habitantes, afirmou que esta é a zona mais afetada, com 80 a 90% dos edifícios danificados.

Funcionários da ONU também visitaram as cidades de Gressier, com 25 mil habitantes, e Carrefour, com 334 mil habitantes, ao oeste da capital Porto Príncipe. Eles calcularam que a destruição nestas localidades foi de 40% a 50%.

Autoridades do setor de educação do Haiti e grupos de ajuda iniciarão uma rápida avaliação das escolas públicas e privadas na capital, Porto Príncipe, e em outras cidades nas áreas mais atingidas pelo terremoto ou que receberam muitos refugiados.

O Haiti já não tinha um sistema educacional eficiente antes da tragédia. Somente 53% da população de 9 milhões de pessoas sabe ler e escrever.

Tragédia

O terremoto aconteceu às 16h53 do último dia 12 (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, que ficou virtualmente devastada. O Palácio Nacional e a maioria dos prédios oficiais desabaram. O mesmo aconteceu na sede da Minustah, missão de paz da ONU, liderada militarmente pelo Brasil.

Ainda não há um dado preciso do total de mortos. O balanço das Nações Unidas divulgado nesta segunda-feira indica um total de 112.250 mortos e outros 194 mil feridos. Já o governo haitiano confirmou neste domingo que o número de mortos no país já atingiu 150 mil somente na região metropolitana de Porto Príncipe.

Entre os brasileiros, 21 morreram, sendo 18 militares e três civis --a brasileira Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança, o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa, e uma brasileira com dupla-cidadania europeia que não teve a identidade divulgada a pedido da família.

Comentários dos leitores
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Ze Vitrola (72) 02/02/2010 20h53
Gandin, escreveu:
" ... imagino que uma pessoa fale tanto mal do presidente, não deva nem jogar lixo na lixeira e, sim, em via pública da janela do importado dele. (risos).
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vc é um daqueles que nem sabe o que fala ou escreve, então a gente precisa desenhar. Se vc nunca me viu, não sabe se sou mais magro ou mais gordo, como pode inventar uma asneira dessa para ter o que escrever? Isso é ser leviano, infantil.
sem opinião
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marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
marcos cesar fernandes (232) 02/02/2010 19h10
Sr. Jose R. N. Filho. Gostei muito de seu testemunho e isso prova que há pessoas que sabem aproveitar os limões que a vida lhe oferecem e transforma-los em limonada. No caso das crianças haitianas houve muito desrespeito, pois o país, apesar de viver uma situação caótica, ainda tem suas leis e leis devem ser respeitadas.
No Brasil existem as leis que pegam e as que não pegam. Dentre as que pegaram está a Lei de Gerson, infeliz propaganda de cigarro feita por quem pela lógica deveria ser totalmente contra, por tratar-se de um atleta. Não podemos esquecer que o tabagismo, assim como o alcoolismo, são agentes causais da pressão alta. Como essa lei vale para todas as camadas socias, possivelmente existem milhares de mães pelo Brasil afora que se sentem orgulhosas quanto seus filhos fazem uso dela e se tornam cidadãos expressivos na sociedade, não por seus feitos positivos, mas por obterem prestígio e admiração justamente por serem espertos e aproveitadores.
Vejo como um fator positivo para o Haiti a sua proximidade com os EUA e seu grande mercado. Se se aproveitar o clima tropical para produzir frutas como o abacaxi e o mamão papaya que praticamente só é produzido no Hawai, o Haiti terá um importador garantido, e nestas duas culturas nós brasileiros somos experts. Pode-se aproveitar o clima da ilha para produzir cacau, abacate, seringais, uvas etc.
Cabe a agora aos paises com bom know-how agrícola se disporem a ajudar o Haiti, e só assim sairão desse estágio de atrazo.
sem opinião
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Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Regina Martins (141) 02/02/2010 09h27
Para onde estão sendo levadas as crianças haitianas?
Para uma vida melhor, uma adoção justa?
Ou serão escravos de pessoas ditas boazinhas?
Acho q a UNICEF tem a obrigação de apurar.
7 opiniões
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