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01/02/2004
-
14h35
da France Presse, em Washington
David Kay, ex-diretor do grupo de peritos americanos que buscam armas de destruição em massa (ADM) no Iraque, estimou neste domingo que uma investigação sobre os erros dos serviços de inteligência em relação à existência dessas armas contribuiria para restabelecer a credibilidade do país.
"Não somente é importante para o país, como é importante para nossa credibilidade como potência mundial, na relação com nossos aliados, na medida em que avançamos", disse Kay.
"Se não se pode se basear numa inteligência boa e precisa, confiável para os americanos e para os estrangeiros, não se pode desenvolver uma política preventiva", afirmou ele em alusão à nova doutrina americana de ataques preventivos, usada para justificar a invasão ao Iraque.
Interrogado sobre uma informação do "Washington Post" de que o presidente George W. Bush teria mudado de opinião e aceitaria agora a formação de um comitê de investigação sobre o trabalho de inteligência neste caso, Kay se declarou "muito contente se for verdade".
No começo de 2003, a suposta ameaça iraquiana, então considerada pelos serviços de inteligência americanos como grave para a segurança do Oriente Médio e dos Estados Unidos, foi um dos principais argumentos citados por Bush para justificar a guerra contra Saddam Hussein.
Kay diz que investigação sobre falhas daria credibilidade aos EUA
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David Kay, ex-diretor do grupo de peritos americanos que buscam armas de destruição em massa (ADM) no Iraque, estimou neste domingo que uma investigação sobre os erros dos serviços de inteligência em relação à existência dessas armas contribuiria para restabelecer a credibilidade do país.
"Não somente é importante para o país, como é importante para nossa credibilidade como potência mundial, na relação com nossos aliados, na medida em que avançamos", disse Kay.
"Se não se pode se basear numa inteligência boa e precisa, confiável para os americanos e para os estrangeiros, não se pode desenvolver uma política preventiva", afirmou ele em alusão à nova doutrina americana de ataques preventivos, usada para justificar a invasão ao Iraque.
Interrogado sobre uma informação do "Washington Post" de que o presidente George W. Bush teria mudado de opinião e aceitaria agora a formação de um comitê de investigação sobre o trabalho de inteligência neste caso, Kay se declarou "muito contente se for verdade".
No começo de 2003, a suposta ameaça iraquiana, então considerada pelos serviços de inteligência americanos como grave para a segurança do Oriente Médio e dos Estados Unidos, foi um dos principais argumentos citados por Bush para justificar a guerra contra Saddam Hussein.
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