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24/08/2000
-
13h00
da France Presse
em Manama (Bahrein)
Cenas de desespero foram registradas hoje quando os familiares das 143 vítimas do acidente da véspera com o Airbus da Gulf Air começaram a identificar os corpos das vítimas, entre eles os de muitas crianças.
O Airbus A-320 caiu no mar na terceira tentativa de aterrissagem, a cerca de 3 km do começo da pista do aeroporto de Manama, capital de Bahrein.
Desamparados pela dor, os familiares batiam no próprio peito e gritavam, enquanto os representantes da companhia Gulf Air liam os nomes dos 135 passageiros do vôo GF-072, que saiu do Cairo (capital do Egito) mas não conseguiu pousar em Bahrein.
"Expressamos nossos pêsames a todas as famílias das vítimas", afirmou o vice-presidente para relações públicas da companhia aérea, Alí Ahmadi, diante das 160 pessoas reunidas no salão de um hotel de Manama.
As palavras foram insuficientes para acalmar os parentes das vítimas, bastante nervosos por causa do atraso de 20 minutos no anúncio dos nomes das vítimas. A polícia teve que aumentar discretamente sua presença no hotel, para evitar incidentes.
A lenta leitura dos nomes das vítimas foi um verdadeiro suplício. Assim que um nome era pronunciado, a família era levada a uma sala vizinha, para tentar identificar o parente com base nas fotos tiradas dos 143 corpos resgatados na área do acidente.
"Esta cena não tem precedentes em Bahrein. Toda a ilha está sob comoção, todo mundo conhecia alguém a bordo do avião", afirmou Mohamed, que perdeu um irmão no acidente.
Um avião da Gulf Air era esperado em Manama hoje, com famílias egípcias que viajaram na tentativa de identificar os corpos de seus familiares.
O diretor da Aeronáutica Civil, Abdel Rahman Ben Rashed Al-Jalifa, informou que várias vítimas já foram identificadas "e alguns corpos foram entregues a seus familiares".
Leia mais sobre o acidente aéreo em Bahrein
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Familiares passam por "tortura" para identificar corpos de vítimas do acidente
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em Manama (Bahrein)
Cenas de desespero foram registradas hoje quando os familiares das 143 vítimas do acidente da véspera com o Airbus da Gulf Air começaram a identificar os corpos das vítimas, entre eles os de muitas crianças.
O Airbus A-320 caiu no mar na terceira tentativa de aterrissagem, a cerca de 3 km do começo da pista do aeroporto de Manama, capital de Bahrein.
Desamparados pela dor, os familiares batiam no próprio peito e gritavam, enquanto os representantes da companhia Gulf Air liam os nomes dos 135 passageiros do vôo GF-072, que saiu do Cairo (capital do Egito) mas não conseguiu pousar em Bahrein.
"Expressamos nossos pêsames a todas as famílias das vítimas", afirmou o vice-presidente para relações públicas da companhia aérea, Alí Ahmadi, diante das 160 pessoas reunidas no salão de um hotel de Manama.
As palavras foram insuficientes para acalmar os parentes das vítimas, bastante nervosos por causa do atraso de 20 minutos no anúncio dos nomes das vítimas. A polícia teve que aumentar discretamente sua presença no hotel, para evitar incidentes.
A lenta leitura dos nomes das vítimas foi um verdadeiro suplício. Assim que um nome era pronunciado, a família era levada a uma sala vizinha, para tentar identificar o parente com base nas fotos tiradas dos 143 corpos resgatados na área do acidente.
"Esta cena não tem precedentes em Bahrein. Toda a ilha está sob comoção, todo mundo conhecia alguém a bordo do avião", afirmou Mohamed, que perdeu um irmão no acidente.
Um avião da Gulf Air era esperado em Manama hoje, com famílias egípcias que viajaram na tentativa de identificar os corpos de seus familiares.
O diretor da Aeronáutica Civil, Abdel Rahman Ben Rashed Al-Jalifa, informou que várias vítimas já foram identificadas "e alguns corpos foram entregues a seus familiares".
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