Rebeldes maoístas matam ao menos dez em ataque à polícia na Índia

Um ataque da guerrilha maoísta contra um acampamento da polícia deixou ao menos dez agentes mortos nesta segunda-feira, na região de Bengala Ocidental, na Índia. O número de vítimas, contudo, ainda pode aumentar e a agência de notícias Efe fala em 20 mortos.

O ataque aconteceu no distrito de Midnapore Ocidental, quando um grupo de 50 maoístas armados e em motos atacou um acampamento de um corpo paramilitar integrado nas forças de segurança indianas.

Bhupinder Singh disse que os rebeldes detonaram diversas minas terrestres e atearam fogo no acampamento, localizado na vila de Shild, no distrito de Midnapore.

Um líder da guerrilha identificado como Kishenji reivindicou a autoria do ataque e afirmou à imprensa que os atentados continuarão até que o governo interrompa a operação contra os rebeldes.

Segundo N.S. Nigam, administrador do distrito, citado pela agência France Presse, dois dos rebeldes estão entre as vítimas do tiroteio ocorrido após o ataque.

Nigam, que estipula o número de vítimas em 14, diz que nove policiais foram baleados e cinco queimados vivos no incêndio que se seguiu à explosão de uma bomba no local.

A guerrilha maoísta permanece ativa sobretudo no chamado "cinturão vermelho", uma faixa de território no centro e no leste da Índia onde os rebeldes têm vários campos de treinamento e buscam o apoio camponês para levar adiante uma revolução agrária de cunho comunista, inspirada no chinês Mao Zedong.

Com agências internacionais