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18/02/2010 - 09h48

Sobe para 29 número de mortos em ataque suicida no Paquistão

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da Folha Online

Ao menos 29 pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas em um ataque suicida contra uma mesquita na região tribal paquistanesa de Khyber, na fronteira com o Afeganistão, segundo novo balanço das autoridades locais.

O número de vítimas pode aumentar, já que fontes locais dizem que ainda há pessoas soterradas. a agência de notícias Efe, que cita a rede Geo TV, diz ao menos 30 morreram e outros cem ficaram feridos.

No atentado contra a mesquita de Khyber, que fica localizada no vale do Tirah, vários rebeldes estavam misturados entre os 150 fiéis presentes no templo na hora da explosão.

Na região, fica a principal passagem terrestre para o Afeganistão, que é utilizada diariamente pelos caminhões que transportam mantimentos e carregamentos para as forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) posicionadas no país vizinho.

Dois funcionários dos serviços de inteligência do Paquistão falaram à agência de notícias France Presse, em condição de anonimato, que o ataque tinha como alvo um prédio utilizado pelo Lashkar-e-Islam, um grupo islâmico que não é afiliado ao talebans paquistaneses, mas que defende o mesmo radicalismo islâmico.

"Um comandante local do Lashkar figura entre os mortos", disse um dos funcionários. Ele explicou que há dois grupos insurgentes rivais que se enfrentam constantemente no vale do Tirah.

As zonas tribais paquistanesas são redutos do Movimento dos Talebans do Paquistão, vinculado à Al Qaeda e responsável por uma onda de atentados, em sua maioria suicidas, que causaram a morte de mais de 3.000 pessoas nos últimos dois anos e meio.

Violência

A agência de notícias Efe cita ainda um segundo ataque nesta quinta-feira, na demarcação tribal de Orakzai, que deixou dezenas de vítimas ou feridos, segundo a imprensa paquistanesa.

A explosão em Orakzai, a única das demarcações tribais que não fica na divisa com o Afeganistão, ocorreu em um mercado de gado, segundo redes de TV paquistanesas.

A pouca presença do governo no cinturão tribal paquistanês, que nunca foi inteiramente controlado pelo Estado, dificulta a contagem dos mortos e feridos nos atentados.

Com agências internacionais

 

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