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27/02/2004
-
12h26
da France Presse, em Istambul (Turquia)
Uma mãe solteira turca foi assassinada no hospital onde estava sendo atendida por uma primeira tentativa de assassinato por parte de sua família, que queria vingar sua honra, segundo informou hoje a imprensa da Turquia.
Guldunya Toren, 22, foi morta depois que seus dois irmãos, de 20 e 24 anos, entraram na noite de quarta-feira (25) no hospital de Istambul, onde ela estava sendo atendida depois de uma primeira tentativa para matá-la e lhe dispararam dois tiros na cabeça, fugindo em seguida.
Na terça-feira (24), Toren tinha sido ferida em uma perna por seus irmãos, que a abandonaram na rua, pensando que ela havia morrido.
Os dois homens foram enviados por decisão de um "conselho de família" para matá-la.
Entrevistada no hospital depois da primeira tentativa de assassinato, Toren tinha pedido proteção policial, segundo a imprensa. "Sei que não querem que eu viva. Tenho muito medo", declarou Torne.
Há dois meses, Toren, originária de um povoado da Província de Bitlis (sudeste), deu à luz um bebê depois de ter mantido uma relação com o marido de sua prima.
O pai de Toren havia pedido que o amante dela a tomasse como segunda mulher. Como ele recusou a proposta, ela foi enviada a Istambul para o nascimento do bebê.
A família decidiu depois matá-la, considerando que havia manchado sua honra.
O caso provocou grande emoção no país, onde vários jornais lhe dedicaram suas primeiras páginas.
Em julho do ano passado, o Parlamento havia abolido as reduções de pena contra as pessoas culpadas de "crimes de honra".
A cada ano, dezenas de "crimes de honra" são cometidos na Turquia, principalmente na região carente e muito conservadora do sudeste do país.
Em junho, uma jovem solteira grávida foi apedrejada por sua família na Província de Mardin (sudeste). Em novembro, uma adolescente de 15 anos, também grávida, foi assassinada por seu irmão de 16 anos em Diyabakir (sudeste).
Turca é assassinada por seus irmãos para "lavar honra da família"
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Uma mãe solteira turca foi assassinada no hospital onde estava sendo atendida por uma primeira tentativa de assassinato por parte de sua família, que queria vingar sua honra, segundo informou hoje a imprensa da Turquia.
Guldunya Toren, 22, foi morta depois que seus dois irmãos, de 20 e 24 anos, entraram na noite de quarta-feira (25) no hospital de Istambul, onde ela estava sendo atendida depois de uma primeira tentativa para matá-la e lhe dispararam dois tiros na cabeça, fugindo em seguida.
Na terça-feira (24), Toren tinha sido ferida em uma perna por seus irmãos, que a abandonaram na rua, pensando que ela havia morrido.
Os dois homens foram enviados por decisão de um "conselho de família" para matá-la.
Entrevistada no hospital depois da primeira tentativa de assassinato, Toren tinha pedido proteção policial, segundo a imprensa. "Sei que não querem que eu viva. Tenho muito medo", declarou Torne.
Há dois meses, Toren, originária de um povoado da Província de Bitlis (sudeste), deu à luz um bebê depois de ter mantido uma relação com o marido de sua prima.
O pai de Toren havia pedido que o amante dela a tomasse como segunda mulher. Como ele recusou a proposta, ela foi enviada a Istambul para o nascimento do bebê.
A família decidiu depois matá-la, considerando que havia manchado sua honra.
O caso provocou grande emoção no país, onde vários jornais lhe dedicaram suas primeiras páginas.
Em julho do ano passado, o Parlamento havia abolido as reduções de pena contra as pessoas culpadas de "crimes de honra".
A cada ano, dezenas de "crimes de honra" são cometidos na Turquia, principalmente na região carente e muito conservadora do sudeste do país.
Em junho, uma jovem solteira grávida foi apedrejada por sua família na Província de Mardin (sudeste). Em novembro, uma adolescente de 15 anos, também grávida, foi assassinada por seu irmão de 16 anos em Diyabakir (sudeste).
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