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Tsunami passa pela Oceania e Pacífico sul sem causar vítimas fatais
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da Efe, em Sydney
A atuação rápida dos governos, a evacuação de dezenas de milhares de pessoas e a cooperação da população permitiu que o tsunami criado pelo terremoto do Chile passasse neste domingo pela Oceania e Pacífico sul sem causar vítimas fatais.
Desde o tsunami de 2004, que matou cerca de 230 mil pessoas em uma dúzia de nações banhadas pelo Índico, as autoridades e povoações desta região do mundo levam muito a sério o perigo das ondas gigantes.
Austrália, Nova Zelândia, Fiji, Samoa e outros países banhados pelo Pacífico sofreram hoje o impacto, mas as ondas que se abateram em seu litoral mediram em geral entre um e três metros de altura e quebraram sem causar danos.
Segundo a rádio australiana, o impacto mais forte aconteceu nas ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, onde se registraram ondas de quatro metros, mas não se informou sobre vítimas ou danos de consideração.
A Nova Zelândia foi atingida por volta das 8h (horário local, 15h15 de Brasília de ontem), nas ilhas Chatham, com ondas de até três metros.
Como em outros países, as autoridades neozelandesas tinham emitido o alerta em todo o litoral do Pacífico, ordenou aos navios para permanecerem em porto, ou em alto-mar se não pudessem atracar a tempo, e as áreas mais ameaçadas tinham sido evacuadas.
Apesar de a Nova Zelândia ter rebaixado o nível de alarme, manterá o alerta em toda sua costa oriental até amanhã como medida preventiva.
O reino de Tonga foi um dos primeiros estados insulanos da Polinésia a receber o tsunami, mas mantinha um alerta desde à 1h15 (9h15 de Brasília do sábado) e não cancelou o alarme até 12 horas depois.
A Fiji as ondas chegaram por volta das 9h (17h do sábado em Brasília) e, após comprovar-se que a alta do nível do mar era mínima, cancelaram o alerta após duas horas.
Quando o Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico, no Havaí (Estados Unidos), retirou o alarme em Fiji, Ilhas Marshall, Nauru, Nova Caledônia, Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu e Vanuatu, os Governos desses territórios fizeram o mesmo.
Cerca de 50 mil filipinos, de um país de 90 milhões de habitantes, deixaram as margens por um terreno mais elevado depois que o Instituto Vulcanológico e Sismológico elevou o nível de alerta para o grau 2.
Os especialistas do instituto calcularam que ondas de pelo menos um metro alcançarão as províncias com vistas para o Pacífico.
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