Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/08/2000 - 09h50

Investigadores estrangeiros chegam ao local do acidente da Gulf Air

Publicidade

da France Presse
em Manama (Bahrein)

Os investigadores franceses e britânicos estão hoje no local onde caiu na última quarta-feira (23) o Airbus da Gulf Air, no Golfo Pérsico, perto de Bahrein. O acidente custou a vida de seus 143 ocupantes.

"A área foi inteiramente inspecionada e recuperamos o máximo de restos possíveis", declarou o coronel James Windsor, que dirige a equipe de salvamento de Bahrein.

"Trata-se de um verdadeiro quebra-cabeça", afirmou, enquanto seus homens, a bordo de barcas de pneus, tentavam pegar todos os objetos flutuantes que pudessem pertencer ao jato.

"Temos de nos reunir com todos os investigadores para que nos digam o que necessitam", adiantou o coronel Windsor.

O representante de Bahrein disse que os restos do aparelho estão espalhados em uma área de mais de 2 km² em águas de somente 2 a 3 metros de profundidade.

Dois técnicos da Agência de Investigações e Acidentes francesa e quatro técnicos da Airbus (dois franceses e dois britânicos), que chegaram ontem a Manama (capital de Bahrein), evitaram fazer declarações depois de visitar o local.

Investigadores da Agência Nacional da Segurança dos Transportes norte-americana (NTSB) e da US Federal Aviation Authority devem chegar hoje à tarde à Manama, a pedido das autoridades de Bahrein.

A Gulf Air anunciou hoje que as análises em profundidade das duas caixas pretas só começarão depois da chegada de todos os técnicos estrangeiros.

Embora as razões do acidente ainda não sejam conhecidas, a televisão oficial de Abu Dhabi (capital dos Emirados Árabes Unidos), cujo governo é acionista da Gulf Air, levantou a hipótese de erro humano.

O engenheiro da companhia que fez no Cairo (capital do Egito) as inspeções de rotina do A-320 afirmou que os motores do avião estavam em bom estado antes da decolagem.

"Fizemos toda a manutenção de rotina e não percebemos absolutamente nenhum problema técnico", afirmou o engenheiro Ismail Ghdoon, 36, que trabalha para a Gulf Air no Cairo há seis anos.

O avião caiu durante sua terceira tentativa de aterrissagem, segundo as autoridades de Bahrein, que afirmam que a torre de controle não questionou ao piloto as razões das tentativas frustradas.


Leia mais sobre o acidente aéreo em Bahrein

Leia mais notícias da France Presse na Folha Online

Leia mais notícias internacionais na Folha Online

  • Discuta esta notícia nos Grupos de Discussão da Folha Online

  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página