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Liga Árabe dá aval a "conversas indiretas" de Israel e palestinos
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MARCELO NINIO
da Folha de S. Paulo, em Jerusalém
Após mais de um ano em ponto morto, as negociações de paz entre israelenses e palestinos devem ser retomadas em breve, depois que a Liga Árabe aprovou ontem a retomada dos contatos de forma indireta, por intermediação dos EUA.
A notícia foi aplaudida por americanos e israelenses, mas países árabes não escondem seu ceticismo. Em Brasília, a secretária de Estado Hillary Clinton, que em um ano no cargo não obteve nenhum avanço no processo de paz, elogiou a luz verde dada pela Liga Árabe.
"Estamos muito satisfeitos com o endosso dado hoje no Cairo. Esperamos que as conversas comecem em breve."
A ideia de realizar "conversas de aproximação" já havia sido sugerida pela diplomacia americana há semanas.
Mas os palestinos negavam-se a voltar às negociações sem a suspensão de construções na Cisjordânia, território ocupado por Israel.
Nos últimos dias, a liderança palestina dava indicações de que flexibilizaria a posição. Ontem a Liga Árabe deu o seu aval. Em meio a indisfarçável pessimismo, o secretário-geral, Amr Moussa, anunciou a decisão de dar prazo de quatro meses para que a iniciativa dê resultado.
"Apesar da falta de convicção sobre a seriedade israelense, [os chanceleres árabes] darão uma chance às conversas indiretas, pela última vez, para facilitar os esforços dos EUA, por quatro meses", disse Moussa.
Moussa disse que "houve consenso de que Israel não está interessado em paz" e acusou o país de praticar ações nos territórios palestinos destinadas a "provocar os árabes e os EUA".
Não foram divulgadas as datas para a retomada das negociações, mas uma rádio israelense noticiou que o mediador americano para a região, George Mitchell, chega já no sábado.
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