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05/03/2010 - 12h32

Chilenos vivem dia de pânico com 12 novos tremores em apenas oito horas

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da Folha Online
da Reuters, em Concepción (Chile)

Os chilenos da região de Concepción, no sul do Chile, vivem um dia de pânico e correria nesta sexta-feira com 12 novas réplicas --tremores secundários-- em apenas oito horas que voltaram a tremer o chão e ameaçaram derrubar as estruturas já fragilizadas pelo terremoto de magnitude 8,8 do último sábado (27).

O país sofreu centenas de réplicas desde o último sábado (27), quando um terremoto de magnitude 8,8 matou ao menos 802 pessoas --segundo dados do governo que estão sendo revisados.

Os dois maiores tremores, de magnitude 6,3 e 6,6, ocorreram com apenas três horas de diferenças. A região registrou ainda oito outros terremotos --com magnitudes de entre 4,7 e 5,7--, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês).

O impacto foi suficiente para levar os moradores de Concepción, uma das cidades mais atingidas pelo terremoto de sábado, a correr em pânico para longe de suas casas ou pular dos veículos que usam como casa desde que milhares de edifícios foram destruídos na tragédia.

As pessoas, contudo, não saíram muito longe de suas residências --já que a cidade vive sob toque de recolher das 18h ao meio-dia, sob forte vigilância do Exército.

Resistência

O terremoto mais forte atingiu a costa da região de Bio Bio, a apenas 34 km ao norte de Concepción, às 8h47 desta sexta-feira. A profundidade foi registrada a 35 km, segundo o USGS.

Já o tremor de magnitude 6,3 foi sentido às 6h19 desta sexta-feira. O terremoto foi registrado a uma profundidade de 35 km e a 40 km ao noroeste de Concepción.

Segundo a agência de notícias Reuters, contudo, as estruturas danificadas pelo terremoto do último dia 27 não desabaram com os novos tremores. "Alguns pedaços de prédios que já estavam em má condição caíram, mas nada significativo", disse um funcionário do governo local a uma rádio.

A Marinha do Chile disse que nenhuma das réplicas impôs risco de tsunamis.

"Foi terrível", disse um senhor de idade, com cara assustada, do lado de fora de sua casa. "Os três tremores que nós acabamos de sentir foram muito fortes, eu não sei quando isso vai acabar".

O terremoto de magnitude 8,8, seguido por uma série de ondas gigantes, destruiu centenas de milhares de casas, danificou pontes e estradas e dividiu ao meio prédios modernos de Santiago.

O tremor também danificou as reservas das famosas vinícolas chilenas e fechou algumas das mais ricas minas de cobre do país.

 

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