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08/03/2010 - 13h03

Jornal oficial de Cuba diz que dissidente em greve de fome é agente dos EUA

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da Efe, em Havana (Cuba)

Em sua primeira menção ao caso, o diário oficial cubano "Granma" diz nesta segunda-feira que o dissidente Guillermo Fariñas, em greve de fome há 13 dias, é agente dos Estados Unidos e um delinquente violento.

Segundo o jornal, porta-voz do governante Partido Comunista, "a manipulação" na imprensa internacional é tal que matérias chegam a apontar que o governo cubano "quer deixar este assalariado do Escritório de Interesses dos Estados Unidos em Havana (Sina) morrer".

Fariñas pede a liberdade de 26 dissidentes presos que estão em mau estado de saúde e disse à imprensa internacional que o presidente cubano, o general Raúl Castro, deu ordens para deixá-lo morrer.

Segundo o "Granma", o dissidente esteve em "atividades de todo tipo da Sina e algumas sedes diplomáticas europeias que dirigem a subversão em Cuba, das que recebe instruções, dinheiro e abastecimento".

O artigo diz que a imprensa internacional omite o fato de que o governo realiza "múltiplos esforços" para ajudar Fariñas.

O dissidente cubano começou a greve dois dias depois da morte, após um jejum de quase três meses, do também opositor Orlando Zapata, considerado preso de consciência pela Anistia Internacional.

A imprensa da ilha, toda estatal, informou da morte de Zapata apenas seis dias depois. Da mesma forma que faz com Fariñas, a imprensa o chamou então de delinquente comum e contrarrevolucionário, e assegurou que os médicos fizeram todo o possível para salvá-lo.

 

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