Publicidade
Publicidade
15/03/2004
-
17h53
da France Presse, em Washington
John Kerry, candidato democrata à Presidência americana, condenou hoje o que descreveu como os fracassos do presidente George W. Bush no combate ao terrorismo, usando os atentados do 11 de março em Madri (Espanha) como exemplo.
"Quando se trata de proteger os Estados Unidos do terrorismo, esta administração é grande em retórica, mas curta em ação. Como vimos de novo na semana passada na Espanha, é de ação real que precisamos", afirmou Kerry, ao se referir aos atentados de Madri da quinta-feira passada (11), nos quais 200 pessoas morreram.
O senador por Massachusetts criticou Bush e apresentou propostas para reforçar a segurança interna.
"Não critico George W. Bush por fazer muito na guerra contra o terrorismo, acredito que fez muito pouco", disse Kerry, em um discurso na Associação Internacional de Bombeiros.
Campanha
O senador também censurou Bush por usar imagens dos ataques do 11 de Setembro de 2001 em sua propaganda eleitoral na TV.
"Os Estados Unidos não precisam de líderes que explorem a política com o 11 de Setembro, ou vejam a guerra contra o terrorismo como outro tema de campanha", disse.
Kerry, que lembra freqüentemente sua experiência no Senado em matéria de política externa, voltou a criticar o presidente republicano por sua incapacidade para formar uma ampla coalizão em torno dos EUA.
"Quando a guerra contra o terrorismo estava corretamente concentrada no Afeganistão e na [rede terrorista] Al Qaeda, o presidente Bush desviou a atenção para o Iraque e [o ex-presidente] Saddam Hussein. Afastou todos os nossos aliados quando mais precisávamos deles, não desenvolveu uma estratégia para conquistar o coração da população e ganhar a guerra de idéias contra a ideologia radical de Osama bin Laden. Finalmente, George W. Bush não deu os meios necessários aos encarregados de travar a guerra contra o terrorismo, tanto aqui como no exterior", afirmou.
Exemplos
Um de seus exemplos preferidos é o dos bombeiros. "Dois anos e meio depois do 11 de Setembro, os quartéis têm rádios somente para a metade das equipes e quase dois terços têm escassez de pessoal", disse.
Sua campanha também ressalta que o tráfego aéreo e portuário funciona em grande parte sem controle e que o pessoal de vigilância nos aeroportos foi reduzido.
O senador está decidido a responder ponto por ponto a todos os ataques do adversário desde a primeira propaganda na TV, transmitida na sexta-feira passada, quando Kerry foi acusado pelos republicanos de estar "totalmente equivocado em assuntos de defesa".
Insistindo nas relações entre o Governo central e as autoridades locais, Kerry propôs contratar 100 mil homens para ações de resposta rápida no Corpo de Bombeiros e na emergência médica, além de oferecer mais treinamento em técnicas antiterroristas para os policiais e criar um "corpo de segurança interna" que ajudaria a prevenir ataques.
Um fundo "Alerta Laranja" permitiria ajudar as comunidades locais a financiarem em parte as medidas necessárias, quando os níveis de alerta terrorista aumentarem.
"Reduziremos a proliferação de armas nucleares, biológicas e químicas e protegeremos melhor nossos portos, daremos equipamento aos que nos defendem, meios de comunicação e a informação de que necessitarem", disse, antes de concluir: "juntos levaremos nossa mensagem de mudança, de um país forte, aos quatro cantos do país".
Kerry ataca política antiterrorista de Bush
Publicidade
John Kerry, candidato democrata à Presidência americana, condenou hoje o que descreveu como os fracassos do presidente George W. Bush no combate ao terrorismo, usando os atentados do 11 de março em Madri (Espanha) como exemplo.
"Quando se trata de proteger os Estados Unidos do terrorismo, esta administração é grande em retórica, mas curta em ação. Como vimos de novo na semana passada na Espanha, é de ação real que precisamos", afirmou Kerry, ao se referir aos atentados de Madri da quinta-feira passada (11), nos quais 200 pessoas morreram.
O senador por Massachusetts criticou Bush e apresentou propostas para reforçar a segurança interna.
"Não critico George W. Bush por fazer muito na guerra contra o terrorismo, acredito que fez muito pouco", disse Kerry, em um discurso na Associação Internacional de Bombeiros.
Campanha
O senador também censurou Bush por usar imagens dos ataques do 11 de Setembro de 2001 em sua propaganda eleitoral na TV.
"Os Estados Unidos não precisam de líderes que explorem a política com o 11 de Setembro, ou vejam a guerra contra o terrorismo como outro tema de campanha", disse.
Kerry, que lembra freqüentemente sua experiência no Senado em matéria de política externa, voltou a criticar o presidente republicano por sua incapacidade para formar uma ampla coalizão em torno dos EUA.
"Quando a guerra contra o terrorismo estava corretamente concentrada no Afeganistão e na [rede terrorista] Al Qaeda, o presidente Bush desviou a atenção para o Iraque e [o ex-presidente] Saddam Hussein. Afastou todos os nossos aliados quando mais precisávamos deles, não desenvolveu uma estratégia para conquistar o coração da população e ganhar a guerra de idéias contra a ideologia radical de Osama bin Laden. Finalmente, George W. Bush não deu os meios necessários aos encarregados de travar a guerra contra o terrorismo, tanto aqui como no exterior", afirmou.
Exemplos
Um de seus exemplos preferidos é o dos bombeiros. "Dois anos e meio depois do 11 de Setembro, os quartéis têm rádios somente para a metade das equipes e quase dois terços têm escassez de pessoal", disse.
Sua campanha também ressalta que o tráfego aéreo e portuário funciona em grande parte sem controle e que o pessoal de vigilância nos aeroportos foi reduzido.
O senador está decidido a responder ponto por ponto a todos os ataques do adversário desde a primeira propaganda na TV, transmitida na sexta-feira passada, quando Kerry foi acusado pelos republicanos de estar "totalmente equivocado em assuntos de defesa".
Insistindo nas relações entre o Governo central e as autoridades locais, Kerry propôs contratar 100 mil homens para ações de resposta rápida no Corpo de Bombeiros e na emergência médica, além de oferecer mais treinamento em técnicas antiterroristas para os policiais e criar um "corpo de segurança interna" que ajudaria a prevenir ataques.
Um fundo "Alerta Laranja" permitiria ajudar as comunidades locais a financiarem em parte as medidas necessárias, quando os níveis de alerta terrorista aumentarem.
"Reduziremos a proliferação de armas nucleares, biológicas e químicas e protegeremos melhor nossos portos, daremos equipamento aos que nos defendem, meios de comunicação e a informação de que necessitarem", disse, antes de concluir: "juntos levaremos nossa mensagem de mudança, de um país forte, aos quatro cantos do país".
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice