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12/03/2010 - 07h54

Dois homens-bomba matam ao menos 39 no Paquistão

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da Folha Online

Ao menos 39 pessoas morreram nesta quinta-feira e outras cem ficaram feridas em um duplo atentado suicida em um mercado da zona militar da cidade de Lahore, no Paquistão, cenário de violentos ataques nas últimas semanas.

Segundo autoridades locais, dois homens-bomba detonaram os explosivos que carregavam consigo quase simultaneamente, por volta das 12h45 (4h45 no horário de Brasília), pouco antes da oração muçulmana tradicional de sexta-feira.

Uma das explosões aconteceu em uma parada de ônibus, enquanto a segunda aconteceu em uma rotatória da pista, no centro de Lahore, capital da região de Punjab.

Os ataques ocorreram dentro da zona militar de Lahore, uma área extensa com grande número de edifícios do Exército e de outras agências e corpos de segurança, assim como bairros residenciais. Entre as vítimas, estariam vários militares.

"Dois homens-bomba atacaram com uma diferença de 15 a 20 segundos e eles estavam a pé", disse o chefe de polícia da Província, Tariq Saleem Dogar.

Os homens-bomba aparentemente visavam a carros militares.

As forças de segurança isolaram a área e os serviços de resgate transferiram os feridos a hospitais próximos.

O comando militar assumiu a responsabilidade pelas informações, e pediu às demais autoridades que moderem suas declarações, segundo explicou a imprensa do país.

O primeiro-ministro paquistanês, Yousef Raza Guilani, condenou o ataque, e disse que este tipo de "ato de violência covarde não vai minar o compromisso do povo do Paquistão de acabar com o terrorismo".

A cidade de Lahore, com mais de 7 milhões de habitantes, é considerada a capital cultural e intelectual do país. Trata-se de uma região menos conflituosa que o noroeste paquistanês, mas nos últimos anos foi palco de muitos ataques.

No último dia 8, um suicida matou pelo menos 13 pessoas em um atentado contra escritórios de uma agência de segurança em Lahore.

Mais de 12 mil pessoas morreram em 2009 em fatos violentos no país, cerca de um quarto delas em atentados terroristas, segundo relatório do Instituto Paquistanês de Estudos de Paz.

Com agências internacionais

 

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