Publicidade
Publicidade
29/03/2004
-
08h30
da France Presse, em Madri
Dezoito dias após os atentados de Madri, o ministro do Interior da Espanha, Angel Acebes, admitiu que nenhum indício das investigações relaciona o grupo terrorista e separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) aos ataques que causaram 190 mortes. A afirmação, que contraria o que Acebes sustentou durante as 72 horas posteriores aos atentados, foi feita durante entrevista ao jornal espanhol "ABC".
Ao ser questionado sobre a existência de algum indício que vincule o ETA aos atentados, o ministro respondeu: "Na investigação, nenhum". No entanto, o Acebes insiste que não mentiu em nenhum momento aos espanhóis sobre as pistas que eram investigadas para elucidar a autoria dos atentados cometidos contra quatro trens suburbanos de Madri.
Questionado sobre uma possível "falha fundamental" do Estado nos atentados de 11 de março, o ministro afirmou que "o terrorismo islâmico é de uma grande complexidade" e negou veementemente qualquer erro dos serviços de inteligência.
No sábado (20), durante uma solenidade de apoio à direção do Partido Popular (PP), derrotado nas eleições gerais do dia 14, o presidente do governo, José María Aznar, admitiu a responsabilidade de um grupo terrorista "de caráter islâmico" nos atentados.
No dia dos ataques, Acebes afirmou que "sem dúvida nenhuma" o ETA estava por trás da tragédia. Depois da descoberta dos primeiros elementos sobre uma possível pista islâmica, Acebes continuou afirmando que a pista privilegiada era o ETA.
Especial
Saiba mais sobre os ataques terroristas na Espanha
Ministro espanhol desvincula ETA dos atentados de Madri
Publicidade
Dezoito dias após os atentados de Madri, o ministro do Interior da Espanha, Angel Acebes, admitiu que nenhum indício das investigações relaciona o grupo terrorista e separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade) aos ataques que causaram 190 mortes. A afirmação, que contraria o que Acebes sustentou durante as 72 horas posteriores aos atentados, foi feita durante entrevista ao jornal espanhol "ABC".
Ao ser questionado sobre a existência de algum indício que vincule o ETA aos atentados, o ministro respondeu: "Na investigação, nenhum". No entanto, o Acebes insiste que não mentiu em nenhum momento aos espanhóis sobre as pistas que eram investigadas para elucidar a autoria dos atentados cometidos contra quatro trens suburbanos de Madri.
Questionado sobre uma possível "falha fundamental" do Estado nos atentados de 11 de março, o ministro afirmou que "o terrorismo islâmico é de uma grande complexidade" e negou veementemente qualquer erro dos serviços de inteligência.
No sábado (20), durante uma solenidade de apoio à direção do Partido Popular (PP), derrotado nas eleições gerais do dia 14, o presidente do governo, José María Aznar, admitiu a responsabilidade de um grupo terrorista "de caráter islâmico" nos atentados.
No dia dos ataques, Acebes afirmou que "sem dúvida nenhuma" o ETA estava por trás da tragédia. Depois da descoberta dos primeiros elementos sobre uma possível pista islâmica, Acebes continuou afirmando que a pista privilegiada era o ETA.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice