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16/04/2004
-
10h07
da Folha Online
O líder socialista José Luis Rodrígues Zapatero foi eleito nesta sexta-feira presidente do governo (premiê) espanhol pelo Congresso dos Deputados. Na votação de hoje, ele conseguiu 183 votos a favor, 148 contra e 19 abstenções.
Depois de conseguir vitória nas eleições que aconteceram em 14 de março, três dias após os ataques a bomba em Madri, Zapatero assume oficialmente suas obrigações amanhã, após prestar juramento ao rei Juan Carlos.
"Eu estou convencido de que o melhor para os espanhóis está por vir. Muito obrigado. Vamos trabalhar", disse Zapatero ao parlamento antes da votação começar.
Iraque
Recentemente, Zapatero causou controvérsia ao anunciar seu plano de retirar as tropas espanholas do Iraque caso a ONU não assuma o governo até 30 de junho.
No final do mês passado, ele autorizou a substituição das tropas espanholas no país --a Espanha enviou uma unidade de apoio logístico de 160 homens para realizar missões de abastecimento e transporte para o contingente espanhol--, em um ato exigido pelo presidente José Maria Aznar. A questão suscitou uma controvérsia entre os dois, depois de Aznar ter exigido uma notificação por escrito de seu sucessor autorizando esta substituição.
Aznar acusava Zapatero de não querer tomar uma decisão sobre a substituição das tropas, enquanto os socialistas consideravam que era uma decisão que cabia ao atual governo.
Crítica
Após as eleições de 14 de março, Zapatero qualificou de "indecente" as especulações que vincularam sua vitória ao temor gerado na população pelos atentados terroristas cometidos três dias antes das eleições gerais.
"Foram citadas muitas especulações e hipóteses sobre o resultado eleitoral. Apesar de não concordar, respeito todas, com exceção de uma: a que descreve um povo espanhol acovardado diante do terrorismo. Para mim, essa é uma descrição indecente", afirmou Zapatero ante o Comitê Federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
Congresso elege Zapatero premiê da Espanha com 183 votos
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O líder socialista José Luis Rodrígues Zapatero foi eleito nesta sexta-feira presidente do governo (premiê) espanhol pelo Congresso dos Deputados. Na votação de hoje, ele conseguiu 183 votos a favor, 148 contra e 19 abstenções.
Depois de conseguir vitória nas eleições que aconteceram em 14 de março, três dias após os ataques a bomba em Madri, Zapatero assume oficialmente suas obrigações amanhã, após prestar juramento ao rei Juan Carlos.
"Eu estou convencido de que o melhor para os espanhóis está por vir. Muito obrigado. Vamos trabalhar", disse Zapatero ao parlamento antes da votação começar.
Iraque
Recentemente, Zapatero causou controvérsia ao anunciar seu plano de retirar as tropas espanholas do Iraque caso a ONU não assuma o governo até 30 de junho.
No final do mês passado, ele autorizou a substituição das tropas espanholas no país --a Espanha enviou uma unidade de apoio logístico de 160 homens para realizar missões de abastecimento e transporte para o contingente espanhol--, em um ato exigido pelo presidente José Maria Aznar. A questão suscitou uma controvérsia entre os dois, depois de Aznar ter exigido uma notificação por escrito de seu sucessor autorizando esta substituição.
Aznar acusava Zapatero de não querer tomar uma decisão sobre a substituição das tropas, enquanto os socialistas consideravam que era uma decisão que cabia ao atual governo.
Crítica
Após as eleições de 14 de março, Zapatero qualificou de "indecente" as especulações que vincularam sua vitória ao temor gerado na população pelos atentados terroristas cometidos três dias antes das eleições gerais.
"Foram citadas muitas especulações e hipóteses sobre o resultado eleitoral. Apesar de não concordar, respeito todas, com exceção de uma: a que descreve um povo espanhol acovardado diante do terrorismo. Para mim, essa é uma descrição indecente", afirmou Zapatero ante o Comitê Federal do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE).
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