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23/04/2004
-
07h56
da Folha Online
Cerca de 350 fotos de soldados americanos mortos no Iraque foram divulgadas na internet contrariando as determinações do Pentágono, que proíbe o acesso dos meios de comunicação aos locais onde são recebidos os restos mortais de militares. O incidente causou polêmica e o protesto do governo dos EUA.
Segundo o Pentágono, a política da Defesa --que proibir o acesso da imprensa aos trabalhos de traslado de restos mortais-- é praticada desde a Guerra do Golfo (1991). O objetivo desta política seria respeitar o desejo de privacidade dos familiares, que enfrentam uma perda.
A medida leva à ausência de qualquer imagem de caixões de militares americanos na imprensa, principalmente durante sua chegada à base aérea de Dover (Delaware), que reúne a maioria dos corpos provenientes do Iraque.
Imagens de caixões alinhados e cobertos pela bandeira americana estão disponíveis no site www.thememoryhole.org. Essas fotos teriam sido enviadas do Pentágono para Russ Kick, ativista antiguerra que venceu um processo de liberdade de informação.
Mais fotos
Outras fotos, que foram publicadas no jornal "Seattle Times", no domingo (18), teriam sido tiradas "clandestinamente" por Tami Silicio, funcionária de uma empresa contratada pelo Pentágono. Silicio teria sido demitida acusada de violar o regulamento de "privacidade" ao tirar as fotos e entregá-las ao jornal.
A administração do presidente George W. Bush recordou essa política de privacidade com firmeza em março de 2003, logo após o início da Guerra do Iraque.
Inúmeros protestos de opositores da guerra "brigaram" contra esta proibição, avaliada como uma tentativa de o governo dos EUA limitar o impacto da perda de vidas americanas sobre a opinião pública.
"Nossa política não faz mais do que refletir a vontade das famílias", disse o subsecretário adjunto da Defesa, John Molino, responsável pelos assuntos familiares no Pentágono, em uma coletiva de imprensa ontem.
Com agências internacionais
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Pentágono protesta contra fotos de caixões de soldados
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Site divulga fotos de soldados americanos mortos no Iraque
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Cerca de 350 fotos de soldados americanos mortos no Iraque foram divulgadas na internet contrariando as determinações do Pentágono, que proíbe o acesso dos meios de comunicação aos locais onde são recebidos os restos mortais de militares. O incidente causou polêmica e o protesto do governo dos EUA.
Segundo o Pentágono, a política da Defesa --que proibir o acesso da imprensa aos trabalhos de traslado de restos mortais-- é praticada desde a Guerra do Golfo (1991). O objetivo desta política seria respeitar o desejo de privacidade dos familiares, que enfrentam uma perda.
A medida leva à ausência de qualquer imagem de caixões de militares americanos na imprensa, principalmente durante sua chegada à base aérea de Dover (Delaware), que reúne a maioria dos corpos provenientes do Iraque.
Imagens de caixões alinhados e cobertos pela bandeira americana estão disponíveis no site www.thememoryhole.org. Essas fotos teriam sido enviadas do Pentágono para Russ Kick, ativista antiguerra que venceu um processo de liberdade de informação.
Mais fotos
Outras fotos, que foram publicadas no jornal "Seattle Times", no domingo (18), teriam sido tiradas "clandestinamente" por Tami Silicio, funcionária de uma empresa contratada pelo Pentágono. Silicio teria sido demitida acusada de violar o regulamento de "privacidade" ao tirar as fotos e entregá-las ao jornal.
A administração do presidente George W. Bush recordou essa política de privacidade com firmeza em março de 2003, logo após o início da Guerra do Iraque.
Inúmeros protestos de opositores da guerra "brigaram" contra esta proibição, avaliada como uma tentativa de o governo dos EUA limitar o impacto da perda de vidas americanas sobre a opinião pública.
"Nossa política não faz mais do que refletir a vontade das famílias", disse o subsecretário adjunto da Defesa, John Molino, responsável pelos assuntos familiares no Pentágono, em uma coletiva de imprensa ontem.
Com agências internacionais
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