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Alencar defende direito do Irã de enriquecer urânio com fins pacíficos
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SIMONE IGLESIAS
da Folha de S.Paulo, em Brasília
O presidente em exercício, José Alencar, defendeu que o Irã enriqueça urânio mesmo que para fazer artefatos bélicos porque, segundo ele, armas podem ser usadas para fins pacíficos.
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O Ocidente acusa o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar.
Os Estados Unidos e outros países pressionam a China há meses para que apoie uma nova rodada de sanções ao país do Oriente Médio, já que ela tem poder de veto como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
Alencar, que ocupa a presidência interinamente porque o presidente Lula está em Washington participando da Cúpula de Segurança Nuclear, afirmou que o governo brasileiro é pautado pelos princípios da não-intervenção e da autodeterminação e, segundo ele, o desenvolvimento de artefatos bélicos também pode ter como objetivo a manutenção da paz.
"[O desenvolvimento de armas nucleares] é poder de dissuasão, um artefato bélico também pode ser para fins pacíficos", disse.
Alencar afirmou que a defesa do governo brasileiro ao direito de o Irã enriquecer urânio se apoia no princípio da "solidariedade".
"O Irã é um de extrema direita. [O apoio do Brasil ao Irã] não é um problema ideológico. É uma questão de solidariedade", disse.
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