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16/04/2010 - 13h30

Ataques com mísseis dos EUA matam ao menos quatro no Paquistão

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da Reportagem Local

Ao menos quatro pessoas morreram nesta sexta-feira em dois novos ataques com mísseis supostamente lançados por aviões não tripulados dos Estados Unidos, na região tribal paquistanesa de Waziristão do Norte, informou uma fonte oficial.

A agência de notícias Efe fala em ao menos seis mortos e outros cinco feridos pelos ataques.

Os ataques ocorreram em uma região na fronteira com o Afeganistão que é refúgio de membros da rede terrorista Al Qaeda e de facções talebans paquistanesas e afegãs, segundo a fonte, citada pela rede Dawn TV.

O ataque foi realizado na aldeia de Toljel, nos subúrbios de Miranshah, principal localidade do distrito do Waziristão do Norte, fronteira com o Afeganistão. Os aviões teleguiados bombardearam um veículo e um prédio que supostamente servia de abrigo para comandos islamitas nas zonas tribais.

Waziristão do Norte é a localidade mais atingida --nesta semana ocorreram outros dois ataques-- por aviões não tripulados americanos.

Recurso

Um relatório recente do Instituto do Paquistão para Estudos de Paz afirma que aviões americanos não tripulados efetuaram 32 ataques deste tipo em 2008 e 51 em 2009.

Desde o começo do ano, já houve cerca de 30 ações similares nas áreas tribais paquistanesas, a maioria na mesma demarcação atacada nesta terça-feira.

Os militares americanos não confirmam os ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA (agência de inteligência americana), que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.

Oficialmente, Islamabad nega que autorize os ataques de aviões não tripulados e chegou diversas vezes a criticá-los por ameaçar civis e romper com a soberania nacional. Fontes paquistanesas e dos EUA, contudo, afirmam que existe um consentimento tácito e que os serviços de inteligência dos dois países compartilham informação sobre os alvos.

Os agentes de combate ao terrorismo nos EUA veem nestes ataques uma forma eficiente de combater grupos terroristas e prejudicar suas operações, sem colocar em risco agentes do país.

Com poucas opções de ferramentas para enfrentar militantes escondidos em áreas tribais remotas e regiões montanhosas, o programa de aviões não tripulados encontra apoio no Congresso e foi significativamente ampliado no governo de Barack Obama.

 

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