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20/04/2010 - 10h27

Croácia detém suspeito procurado por massacre na Bósnia

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da Reportagem Local

A polícia croata deteve o esloveno Franc Kos, acusado de crimes de guerra por suposta participação no massacre de milhares de muçulmanos em Srebrenica, na Bósnia-Herzegovina, em 1995.

"Franc Kos foi preso na noite passada porque havia uma ordem de prisão internacional contra ele", disse Krunoslav Zgela, porta-voz da polícia.

Segundo a agência de notícias Reuters, Kos foi detido em um ônibus na cidade croata de Osijek, quando tentava deixar o país rumo à Sérvia.

Kos é considerado membro de uma unidade especial das forças servo-bósnias que executaram mais de 8.000 homens e garotos bósnios após a ocupação de Srebrenica, em julho de 1995. Os assassinatos são considerados o maior massacre na Europa desde a Segunda Guerra (1939-1945) e foi definido como genocídio pela Corte Internacional de Genocídio.

Segundo a imprensa bósnia, a Procuradoria da Bósnia pedirá urgentemente a extradição de Kos, que nasceu em 1966 na Eslovênia e que nos últimos anos vivia em Bijeljina, na Bósnia-Herzegóvina.

Kos, 43, nasceu na Eslovênia, mas também tem passaporte bósnio. As agências de notícias locais disseram que ele também é procurado na Croácia e na Eslovênia.

O tribunal de crimes de guerra da ONU (Organização das Nações Unidas) sentenciou nove sérvios-bósnios por seus papeis no massacre e colocou outros sete em julgamento.

A corte de crimes de guerra da Bósnia sentenciou 12 pelo massacre e inocentou outros sete. O julgamento de outros oito suspeitos está em andamento.

O ex-chefe do Exército sérvio-bósnio, Ratko Mladic, e o ex-líder sérvio, Radovan Karadzic, que liderou a República da Sérvia na Guerra da Bósnia (1992-1995), enfrentam acusações de genocídio no Tribunal de Haia. Mladic está foragido, mas Karadzic enfrenta julgamento no Tribunal Penal Internacional para a antiga Iugoslávia (TPII).

 

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