Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/04/2010 - 10h40

Tropas do Iraque matam terceiro líder da Al Qaeda no país

Publicidade

da Reportagem Local

As tropas do Iraque e dos Estados Unidos mataram na madrugada desta terça-feira o líder militar da Al Qaeda, Ahmad Al Obeidi, em mais um golpe contra a rede terrorista após a morte de dois de seus principais líderes no fim de semana.

"O comandante militar da Al Qaeda para as Províncias de Ninive, Salahedin e Kirkuk, Ahmad Al Obeidi, conhecido como Abu Suuheib, foi morto nesta terça-feira durante uma operação conjunta Iraque-EUA em Mossul", afirmou o porta-voz do comando militar de Bagdá, general Qassam Atta.

O porta-voz do Ministério da Defesa, general Mohamed Al Askari, afirmou que a operação foi executada após uma informação obtida de um agente da al Qaeda preso no mês passado, indicando que o Al Obeidi havia deixado a região de Al Anbar para viajar a Mossul.

"Uma força conjunta iraquiana e americana atacou nesta terça-feira a casa onde se encontrava, no bairro de Somar (ao sul de Mossul). Um tiroteio aconteceu e um soldado iraquiano ficou ferido. Pedimos a Obeidi que se rendesse, mas ele se recusou. A casa foi atacada e ele morreu", afirmou Al Askari.

Al Obeidi era oficial dos serviços secretos do governo de Saddam Hussein. Ele nasceu em Hadhar, 80 km ao sudeste de Mossul.

A operação faz parte da ofensiva contra os líderes da Al Qaeda, que incluiu uma ação no domingo passado (18) contra outros dois nomes do alto escalão da rede.

O primeiro-ministro Nouri Al Maliki e o Exército americano anunciaram nesta segunda-feira a morte de Abu Omar Al Bagdadi e Abu Ayub Al Masri, em operações conjuntas em uma área sunita ao norte de Bagdá.

"Agora temos o organograma completo da Al Qaeda no Iraque e seus vínculos com os países estrangeiros", afirmou Askari.

O comandante das forças dos Estados Unidos, o general Raymond Odierno afirmou que "a morte dos terroristas é um golpe importante à Al Qaeda no Iraque desde o início da insurgência".

Com France Presse e Associated Presse

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página