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20/04/2010 - 14h56

Judeus celebram os 62 anos do Estado de Israel com comemorações em todo o país

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colaboração para Folha

Os israelenses foram acampar e divertir-se nas praias nesta terça-feira, durante as comemorações do 62° aniversário da criação do Estado hebraico. Houve desfiles da força aérea e marítima, com a assistência dos principais líderes do país e festa na residência presidencial em Jerusalém, capital que teve seu status de "eterna" assegurado pelo governo, reiterando que não admite a divisão da cidade.

O ministro das Relações Exteriores, Avigdor Lieberman, afirmou a diplomatas que as pressões externas podem agravar a crise do Oriente Médio - um problema que vem sendo enfrentado com a administração americana, que força Israel a fazer concessões de forma a retomar as conversas de paz com os palestinos.

"A paz não pode ser imposta, precisa ser construída", afirmou Lieberman.

Ele também declarou que o status de Jerusalém, uma das principais polêmicas nos esforços de paz entre Israel e a Palestina, não é negociável.

O ministro confirmou as palavras do ex-premiê Menachem Begin sobre Jerusalém, afirmando que "a cidade é a nossa capital eterna e nunca será dividida".

De acordo com o jornal "Haaretz" as declarações de Lieberman vão de acordo com o que diversos oficiais expressaram nas cerimônias de ontem e hoje em Israel.

O membro do parlamento Reuven Rivlin disse durante uma comemoração que os israelenses "não vão pedir desculpas por ter construído Jerusalém como capital", informou o "Haaretz".

Festas

As comemorações tiveram início no na noite de segunda-feira com o lançamento de fogos de artifício em homenagem à fundação de Israel, em 14 de maio de 1948, que corresponde à data de 20 de abril no calendário cristão.

O presidente americano, Barack Obama, afirmou em comunicado que seu país tem um vínculo "indissolúvel" com Israel.

Ele afirmou estar ansioso por "continuar os esforços com Israel para atingir paz e segurança na região, incluindo uma solução que envolva dois Estados" com os palestinos.

Paralelamente, milhares de árabes-israelenses lembraram a Nakba, ou "catástrofe", que representa para eles a criação do Estado de Israel, quando 750 mil palestinos fugiram ou foram expulsos como resultado da guerra de 1948 entre árabes e judeus.

Manifestantes -- que carregavam bandeiras palestinas e cartazes com os nomes das cidades árabes destruídas -- marcharam para o vilarejo de Mashah, desocupado em 1948, para exigir o "direito de retorno" aos exilados que deixaram a região após a criação do Estado de Israel.

Atualmente, mais de 4,7 milhões de refugiados registrados na ONU (Organização das Nações Unidas) vivem em assentamentos nos territórios ocupados de Líbano, Jordânia e Síria, e o destino dessas pessoas é uma das questões mais delicadas em décadas de conflito no Oriente Médio.

 

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