Publicidade
Publicidade
06/05/2004
-
15h42
da Folha Online
O presidente norte-americano, George W. Bush, pediu desculpas nesta quinta-feira pelos abusos cometidos por oficiais americanos contra prisioneiros iraquianos. Ontem à noite, após Bush ter concedido duas entrevistas a redes de televisão árabes e não se desculpado oficialmente, a Casa Branca afirmou, por meio de seu porta-voz, Scott McClellan, que Bush "lamentava" o acontecido.
Hoje, durante entrevista com o rei Abdullah da Jordânia, transmitida ao vivo pela televisão, Bush afirmou: "Eu disse a ele [ao rei] que sentia muito pela humilhação sofrida pelos prisioneiros iraquianos e por suas famílias".
O candidato democrata à Casa Branca, John Kerry, pediu nesta quarta-feira ao presidente Bush que assumisse a "responsabilidade apropriada" pela tortura de prisioneiros no Iraque e dê uma desculpa pessoal caso a peçam.
"O presidente tem que dar uma explicação ao mundo e precisa assumir a responsabilidade apropriada. Isso inclui pedir perdão pela conduta desses soldados e pelo que aconteceu. Temos de fazer isso", afirmou.
Mais fotos
O jornal americano "The Washington Post" publicou hoje uma nova série de fotos aparentemente mostrando abusos de prisioneiros iraquianos por parte de soldados americanos.
Entre as fotos, estão a de um prisioneiro nu preso pelo que parece ser uma coleira e a de um soldado americano fazendo sinal de vitória ao lado do que seria um corpo.
As últimas revelações de possíveis abusos devem aumentar ainda mais a pressão sobre o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, criticado pela forma com a qual o governo Bush lida com o escândalo. Apesar das fotos de hoje, Bush também afirmou, durante a entrevista coletiva, que o secretário da Defesa permanecerá no cargo.
"O secretário Rumsfeld tem servido bem à nação. Ele é uma parte importante do meu gabinete e permanecerá nele", afirmou o presidente.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre o Iraque ocupado
Bush pede desculpas pela humilhação; Rumsfeld permanece no cargo
Publicidade
O presidente norte-americano, George W. Bush, pediu desculpas nesta quinta-feira pelos abusos cometidos por oficiais americanos contra prisioneiros iraquianos. Ontem à noite, após Bush ter concedido duas entrevistas a redes de televisão árabes e não se desculpado oficialmente, a Casa Branca afirmou, por meio de seu porta-voz, Scott McClellan, que Bush "lamentava" o acontecido.
Hoje, durante entrevista com o rei Abdullah da Jordânia, transmitida ao vivo pela televisão, Bush afirmou: "Eu disse a ele [ao rei] que sentia muito pela humilhação sofrida pelos prisioneiros iraquianos e por suas famílias".
O candidato democrata à Casa Branca, John Kerry, pediu nesta quarta-feira ao presidente Bush que assumisse a "responsabilidade apropriada" pela tortura de prisioneiros no Iraque e dê uma desculpa pessoal caso a peçam.
"O presidente tem que dar uma explicação ao mundo e precisa assumir a responsabilidade apropriada. Isso inclui pedir perdão pela conduta desses soldados e pelo que aconteceu. Temos de fazer isso", afirmou.
Mais fotos
O jornal americano "The Washington Post" publicou hoje uma nova série de fotos aparentemente mostrando abusos de prisioneiros iraquianos por parte de soldados americanos.
Entre as fotos, estão a de um prisioneiro nu preso pelo que parece ser uma coleira e a de um soldado americano fazendo sinal de vitória ao lado do que seria um corpo.
As últimas revelações de possíveis abusos devem aumentar ainda mais a pressão sobre o secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, criticado pela forma com a qual o governo Bush lida com o escândalo. Apesar das fotos de hoje, Bush também afirmou, durante a entrevista coletiva, que o secretário da Defesa permanecerá no cargo.
"O secretário Rumsfeld tem servido bem à nação. Ele é uma parte importante do meu gabinete e permanecerá nele", afirmou o presidente.
Com agências internacionais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice