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22/04/2010 - 02h17

Préval pede que haitianos confiem no futuro do país

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da Efe, em Porto Príncipe

O presidente do Haiti, René Préval, pediu nesta quarta-feira (21) que os haitianos acreditem que o país vai se recuperar depois do devastador terremoto de 12 de janeiro, que deixou quase 300 mil mortos e devastou Porto Príncipe e outras localidades.

"Devemos ficar de pé para caminhar juntos", exclamou o chefe de Estado em entrevista coletiva 100 dias depois da catástrofe.

"O terremoto criou uma espécie de ceticismo (...), mas, apesar de viver momentos difíceis, o povo precisa saber que trabalhamos para criar empregos, alojamentos e pela educação", disse Préval.

Com a ajuda da comunidade internacional e da população, o Haiti terá "um futuro brilhante", acrescentou o governante, que lembrou que "depois da Segunda Guerra Mundial, a Europa se reconstruiu".

O líder rejeitou que seu país perdeu sua soberania com a promulgação de uma lei de estado de urgência que criou uma comissão mista com haitianos e estrangeiros para a reconstrução da nação.

"Não vejo nenhum elemento que aponte à perda de soberania", declarou, ao se referir às críticas de parte da opinião pública e de setores opositores.

A Comissão Interina de Reconstrução do Haiti é uma entidade que foi anunciada na cúpula internacional organizada pela ONU em 31 de março sobre o futuro do país.

"A comissão foi criada por uma lei haitiana", justificou o presidente, que assegurou que "o governo será sempre o responsável pela execução do orçamento nacional e deverá responder perante o Parlamento e as demais instituições de controle".

Segundo o chefe de Estado, o Haiti não conseguiria superar sozinho "uma das maiores catástrofes da história da humanidade".

Préval também desmentiu a ideia de que o Parlamento haitiano não teria capacidade de controlar as atividades dessa Comissão de Reconstrução.

Por outra lado, indicou que a nova lei, que prolonga o estado de urgência por 18 meses, não será uma ameaça para as liberdades públicas.

 

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