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Sanções ao Irã saem no final de abril ou começo de maio, diz vice dos EUA
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Colaboração para a Folha
da Reuters
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, disse nesta quinta-feira que espera novas sanções da ONU (Organização das Nações Unidas) contra o Irã para o final de abril ou começo de maio. Ele também negou que Israel pudesse atacar a República Islâmica antes de permitir que as sanções entrem em prática.
As declarações foram feitas para o programa "The View", da rede americana ABC.
Debbie Hill/AP - 9.mar.10 |
O vice-presidente Joe Biden acredita que o novo pacote de sanções ao Irã deve sair no final de abril ou começo de maio |
O Ocidente acusa o Irã de desenvolver um programa nuclear com fins militares, mas Teerã defende que a finalidade é pacífica e se recusa a negociar.
Os Estados Unidos e as demais potências --Rússia, Reino Unido, França e Alemanha-- pressionaram a China por meses para que apoiasse uma nova rodada de sanções ao país do Oriente Médio, já que ela tem poder de veto como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Todos, do primeiro-ministro israelense ao primeiro-ministro britânico ao presidente da Rússia, todos concordam que o próximo passo a ser dado é o caminho das sanções da ONU", disse Biden.
"Acredito que vocês verão um regime de sanções ser lançado até o final deste mês, começo do mês que vem", disse ele.
Perguntado se Washington estava preocupado com a possibilidade de Israel atacar seu arqui-inimigo Irã sem consultar os EUA, Biden disse: "Eles não vão fazer isso".
Ele disse que Israel aceitou esperar pelo resultado de duras sanções contra o Irã, um esforço liderado pelo presidente Barack Obama.
Israel, a única potência que assumiu ter armas nucleares no Oriente Médio, deixou claro que mantém em aberto a opção de ação militar contra o Irã mesmo enquanto os EUA prosseguem com seu caminho de diplomacia e sanções.
Biden reiterou a visão de Washington de que a China, um dos cinco membros do Conselho de Segurança da ONU com poder de veto, deve apoiar as sanções ao Irã. Pequim diminui a resistência a novas medidas, mas tem sido relutante em aceitar medidas tão duras quanto os EUA querem.
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