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29/08/2000 - 10h45

Gravação de submarino dos EUA reforça teoria de que explosão afundou Kursk

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da Reuters
em Nova York

Oficiais norte-americanos disseram que fitas acústicas, gravadas pelo submarino norte-americano USS Memphis no mar de Barents, reforçam a teoria de que uma falha num torpedo teria provocado a explosão que afundou o submarino russo Kursk, divulgou hoje o jornal "The New York Times".

Fitas de sonares captaram sons de duas explosões que podem ter sido a causa do afundamento do Kursk no dia 12 de agosto, matando seus 118 tripulantes. As fitas contêm as evidências mais fortes da teoria norte-americana de que teria ocorrido a explosão de um torpedo, disse o jornal, citando altos oficiais da marinha e dos serviços de inteligência, cujos nomes não foram revelados.

Oficiais norte-americanos acreditam que um torpedo impelido por foguete, que estaria sendo carregado ou lançado como parte de um exercício, teria apresentado uma falha, com explosão de seu motor ou de seu combustível.

Dois minutos e 15 segundos mais tarde, uma forte explosão da ogiva do torpedo teria aberto um rombo na proa do submarino, causando a morte imediata da maioria ou mesmo de toda a tripulação, segundo o jornal.

Fitas acústicas gravadas pelos sonares do Memphis, um dos dois submarinos norte-americanos que espionavam o exercício naval russo no momento em que o desastre atingiu o Kursk, estão sendo analisadas no Centro Nacional de Inteligência Marítima, perto de Washington.

"Temos submarinos que ouvem tudo que acontece", teria dito um alto oficial em Washington, segundo o The New York Times. "Está bastante claro para nós o que aconteceu."

Oficiais russos já aventaram várias teorias para explicar o afundamento do Kursk, entre elas uma colisão com um submarino estrangeiro ou com uma mina da 2ª Guerra Mundial.

Os EUA negam a sugestão de que algum de seus submarinos tenha se chocado com o Kursk.

Um instituto de sismologia norueguês também informou ter registrado duas explosões, e fontes norueguesas disseram que os dados correspondem à teoria de que teria ocorrido uma explosão no submarino nuclear, possivelmente num torpedo, e que a primeira explosão teria provocado uma segunda, maior.


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