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19/05/2004
-
10h01
da Folha Online
O militar americano Jeremy Sivits, 24, foi condenado a um ano de prisão por uma corte marcial dos EUA instalada no Iraque. O soldado reconheceu nesta quarta-feira sua culpa no caso das torturas e humilhações aplicadas a prisioneiros iraquianos na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital iraquiana), culpou seus colegas pelos atos e isentou todo o corpo superior de qualquer envolvimento com o escândalo.
Sivits também foi condenado a ser expulso das Forças Armadas por "má conduta" depois de cumprir sua pena de prisão.
"Eu gostaria de me desculpar com o povo iraquiano e com os detentos. Eu deveria ter protegido os prisioneiros, não tirado fotos", disse Sivits após receber o veredicto.
"Eu aprendi grandes lições. Você não pode permitir que pessoas abusem de outras pessoas, como foi feito", acrescentou.
o militar foi condenado por maltratar prisioneiros, negligenciar ordens e crueldade. Em seu testemunho, Sivits disse que sabia que estava fazendo algo errado, mas que isso não o impediu. Ele também afirmou ter visto dois soldados americanos, um homem e uma mulher, pisoteando pés e mãos de presos iraquianos encapuzados.
Sivits, primeiro a ser julgado, reconheceu ter maltratado detentos em grupo e não ter cumprido seu dever no início de novembro do ano passado.
Ele confessou que nesse período forçou um prisioneiro a juntar-se a uma pirâmide de detentos e depois fotografou outro guarda da prisão, o cabo Charles Graner, ajoelhado no alto da pirâmide humana de detentos.
Os militares que respondem a julgamento fazem parte de um grupo de sete militares norte-americanos acusados de cometer abusos na prisão de Abu Ghraib, conhecida por casos de tortura durante o regime de Saddam Hussein.
Fotografias de presos iraquianos nus sendo ridicularizados por guardas norte-americanos provocaram raiva no Iraque, ameaçando os esforços do governo dos EUA de implantar um governo iraquiano amigável depois que Washington devolver a soberania do país aos iraquianos no próximo mês.
Com agências internacionais
Militar dos EUA pega um ano de prisão por torturas no Iraque
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O militar americano Jeremy Sivits, 24, foi condenado a um ano de prisão por uma corte marcial dos EUA instalada no Iraque. O soldado reconheceu nesta quarta-feira sua culpa no caso das torturas e humilhações aplicadas a prisioneiros iraquianos na prisão de Abu Ghraib, perto de Bagdá (capital iraquiana), culpou seus colegas pelos atos e isentou todo o corpo superior de qualquer envolvimento com o escândalo.
Sivits também foi condenado a ser expulso das Forças Armadas por "má conduta" depois de cumprir sua pena de prisão.
"Eu gostaria de me desculpar com o povo iraquiano e com os detentos. Eu deveria ter protegido os prisioneiros, não tirado fotos", disse Sivits após receber o veredicto.
"Eu aprendi grandes lições. Você não pode permitir que pessoas abusem de outras pessoas, como foi feito", acrescentou.
o militar foi condenado por maltratar prisioneiros, negligenciar ordens e crueldade. Em seu testemunho, Sivits disse que sabia que estava fazendo algo errado, mas que isso não o impediu. Ele também afirmou ter visto dois soldados americanos, um homem e uma mulher, pisoteando pés e mãos de presos iraquianos encapuzados.
Sivits, primeiro a ser julgado, reconheceu ter maltratado detentos em grupo e não ter cumprido seu dever no início de novembro do ano passado.
Ele confessou que nesse período forçou um prisioneiro a juntar-se a uma pirâmide de detentos e depois fotografou outro guarda da prisão, o cabo Charles Graner, ajoelhado no alto da pirâmide humana de detentos.
Os militares que respondem a julgamento fazem parte de um grupo de sete militares norte-americanos acusados de cometer abusos na prisão de Abu Ghraib, conhecida por casos de tortura durante o regime de Saddam Hussein.
Fotografias de presos iraquianos nus sendo ridicularizados por guardas norte-americanos provocaram raiva no Iraque, ameaçando os esforços do governo dos EUA de implantar um governo iraquiano amigável depois que Washington devolver a soberania do país aos iraquianos no próximo mês.
Com agências internacionais
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