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Incidentes e uma morte marcam eleições na República Dominicana
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da Efe, em Santo Domingo
A morte de uma pessoa em um enfrentamento político e diversos incidentes ocorridos em centros de votação e nas ruas marcaram neste domingo o dia de eleições legislativas e municipais na República Dominicana.
Mais de seis milhões de dominicanos foram às urnas hoje para escolher os 32 senadores e os 183 membros da Câmara dos Deputados, além dos 155 prefeitos, mais de mil regentes e suplentes e os 20 deputados do Parlamento Centro-Americano (Parlacen).
O fato mais grave aconteceu na localidade de Cambita Garabito, na Província de San Cristóbal (sul). No local, uma pessoa morreu e outras duas ficaram gravemente feridas em um incidente a tiros entre partidários do governista Partido da libertação Dominicana (PLD) e do opositor Partido Revolucionário Dominicano (PRD).
O presidente da Câmara Administrativa da Junta Central Eleitoral (JCE), Roberto Rosario, disse à emissora Z-101 que a Polícia deteve uma pessoa identificada como um general reformado, chamado Pacheco, por sua suposta implicação no fato. Ele assegurou que a situação foi controlada pela Polícia Militar Eleitoral.
Onda de violência
O fato deste domingo se soma à morte de um dirigente do PLD após ser surpreendido quando supostamente comprava documentos de identidade de eleitores ontem na Província Duarte (norte), informaram meio de comunicação locais.
Além disso, na sexta-feira passada, no final da campanha eleitoral, outra pessoa morreu em enfrentamentos entre partidários do PLD e o PRD, na Província de Samaná (nordeste).
Rosario informou também de outros incidentes, como "uma rixa sem importância" ocorrida em Barahona, a prisão de várias pessoas por comprar cédulas de identidade para evitar votos e de outras que carregavam armas nas áreas eleitorais.
Também houve denúncias sobre a atividade de militantes que se apresentaram em centros de votações com fotografias de candidatos de seus partidos e realizaram ações de propaganda proibidas pelo tribunal de eleições.
Pedido de calma
Após os incidentes de hoje, o presidente da JCE, Julio César Castanhos Guzmán, compareceu perante os meios de comunicação acompanhado dos delegados das duas principais forças políticas para fazer uma chamada à calma.
A Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (MOE/OEA) presente no país para supervisionar o desenvolvimento do processo eleitoral, pediu calma após os enfrentamentos.
Segundo o primeiro reporte da missão da Organização dos Estados Americanos (OEA), os colégios eleitorais observados abriram praticamente na hora convocada e 89% deles contam com espaços adequados para a votação.
Os eleitos terão um mandato de seis anos, estipulado assim na recente reforma constitucional, visando à unificação deste pleito com as eleições presidenciais a partir de 2016.
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