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14/06/2004
-
17h25
da Folha Online
Um atentado suicida com carro-bomba deixou ao menos 13 pessoas mortas, incluindo cinco estrangeiros, e 50 feridos na manhã desta segunda-feira em Bagdá (capital iraquiana), disseram fontes médicas e diplomáticas.
Ao mesmo tempo em que a violência faz novas vítimas, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou hoje que os EUA devem se posicionar em relação à situação de Saddam Hussein antes do próximo dia 30 de junho.
No ataque em Bagdá, dois britânicos, um francês, um americano e um filipino estão entre os mortos. Três deles eram contratados da General Electric e dois deles, guarda-costas.
Seus corpos foram levados ao necrotério da coalizão liderada pelos EUA no aeroporto da cidade, de acordo com uma fonte diplomática.
Apesar do ocorrido, a General Electric afirmou nesta segunda-feira que não pretende retirar seus funcionários do país.
Explosão
A explosão, que ocorreu por volta das 8h15 (1h15 em Brasília) na praça Tahrir, situada na parte da cidade à beira do rio Tigre, atingiu três veículos utilitários, geralmente usados pelos funcionários da coalizão.
"O autor do atentado suicida estava em um automóvel de marca alemã e se posicionou entre os três veículos utilitários para provocar a explosão", afirmou um oficial da polícia iraquiana, o comandante Mohammed Saleh.
A explosão aconteceu em frente a uma loja comercial. Uma multidão furiosa pegou entre os escombros do local algumas garrafas de álcool para lançá-las em seguida nos veículos em chamas. "Abaixo os EUA, não ao Conselho de Governo Iraquiano", gritavam os manifestantes.
Além de destruir totalmente um dos três veículos do comboio, a explosão deixou uma cratera profunda na rua, danificou por completo a fachada de um edifício e espalhou pedaços de metal e restos humanos na calçada.
Ontem ao menos 12 iraquianos morreram e outras 13 pessoas ficaram feridas em um atentado com carro-bomba em Bagdá, no Iraque.
Saddam
Sobre a situação do ex-ditador Saddam Hussein, a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Nada Doumani, afirmou nesta segunda-feira que as autoridades da coalizão devem registrar acusações contra ele ou deixá-lo partir quando a soberania for transferida para o novo governo iraquiano no próximo dia 30.
De acordo com o direito internacional e militar, prisioneiros de guerra e civis devem ser libertados no final do conflito e ocupação, a menos que existam acusações contra eles, afirmou Doumani.
Segundo ela, o caso de Saddam é comparável ao de qualquer outro prisioneiro de guerra --um status conferido ao presidente deposto pelas autoridades que o prenderam.
"Se ele não for acusado, a lei afirma que, ao final da guerra e da ocupação, ele deveria ser solto", Doumani disse à Associated Press Television News.
Com agências internacionais
Especial
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Explosão mata 13 em Bagdá; CICV faz alerta sobre Saddam
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Um atentado suicida com carro-bomba deixou ao menos 13 pessoas mortas, incluindo cinco estrangeiros, e 50 feridos na manhã desta segunda-feira em Bagdá (capital iraquiana), disseram fontes médicas e diplomáticas.
Ao mesmo tempo em que a violência faz novas vítimas, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) afirmou hoje que os EUA devem se posicionar em relação à situação de Saddam Hussein antes do próximo dia 30 de junho.
No ataque em Bagdá, dois britânicos, um francês, um americano e um filipino estão entre os mortos. Três deles eram contratados da General Electric e dois deles, guarda-costas.
Seus corpos foram levados ao necrotério da coalizão liderada pelos EUA no aeroporto da cidade, de acordo com uma fonte diplomática.
Apesar do ocorrido, a General Electric afirmou nesta segunda-feira que não pretende retirar seus funcionários do país.
Explosão
A explosão, que ocorreu por volta das 8h15 (1h15 em Brasília) na praça Tahrir, situada na parte da cidade à beira do rio Tigre, atingiu três veículos utilitários, geralmente usados pelos funcionários da coalizão.
"O autor do atentado suicida estava em um automóvel de marca alemã e se posicionou entre os três veículos utilitários para provocar a explosão", afirmou um oficial da polícia iraquiana, o comandante Mohammed Saleh.
A explosão aconteceu em frente a uma loja comercial. Uma multidão furiosa pegou entre os escombros do local algumas garrafas de álcool para lançá-las em seguida nos veículos em chamas. "Abaixo os EUA, não ao Conselho de Governo Iraquiano", gritavam os manifestantes.
Além de destruir totalmente um dos três veículos do comboio, a explosão deixou uma cratera profunda na rua, danificou por completo a fachada de um edifício e espalhou pedaços de metal e restos humanos na calçada.
Ontem ao menos 12 iraquianos morreram e outras 13 pessoas ficaram feridas em um atentado com carro-bomba em Bagdá, no Iraque.
Saddam
Sobre a situação do ex-ditador Saddam Hussein, a porta-voz do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), Nada Doumani, afirmou nesta segunda-feira que as autoridades da coalizão devem registrar acusações contra ele ou deixá-lo partir quando a soberania for transferida para o novo governo iraquiano no próximo dia 30.
De acordo com o direito internacional e militar, prisioneiros de guerra e civis devem ser libertados no final do conflito e ocupação, a menos que existam acusações contra eles, afirmou Doumani.
Segundo ela, o caso de Saddam é comparável ao de qualquer outro prisioneiro de guerra --um status conferido ao presidente deposto pelas autoridades que o prenderam.
"Se ele não for acusado, a lei afirma que, ao final da guerra e da ocupação, ele deveria ser solto", Doumani disse à Associated Press Television News.
Com agências internacionais
Especial
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