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21/05/2010 - 19h39

Ativista diz que Zelaya será morto caso retorne a Honduras

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da Ansa, em Tegucigalpa (Honduras)

O presidente do Comitê para a Defesa dos Direitos Humanos em Honduras (Codeh), Andrés Pavón, afirmou hoje que existe um plano para assassinar Manuel Zelaya caso ele decida regressar à Honduras de seu exílio na República Dominicana.

De acordo com Pavón, o crime seria cometido por pessoas que fazem parte de "estruturas golpistas" e que participaram da retirada de Zelaya do poder, em junho de 2009.

Em entrevista à Rádio Globo, ele também declarou que o titular do Ministério Público do país, Luis Rubi, e o presidente da Corte Suprema de Justiça, Jorge Rivera, "têm conhecimento disso", mas que não tomarão qualquer atitude, "porque também participaram do planejamento do golpe".

"Estamos vivendo uma situação de altíssima periculosidade", declarou Pavón, para quem a volta de Zelaya, que está na República Dominicana desde o final de janeiro, representaria um grande risco de vida.

O presidente da Codeh também denunciou a nomeação de líderes do golpe de Estado para cargos no governo do presidente Porfirio Lobo.

Além de Rubi e Rivera, o ex-chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas Romeo Vasquez Velásquez, que executou a ordem de expulsar Zelaya de Honduras, foi escolhido como gerente de comunicações da Hondutel.

Para Pavón, essa é uma das razões que dificulta o reconhecimento do atual governo hondurenho por parte da comunidade internacional.

"A luta de Lobo não é fácil: tem que lutar internamente para ver de que maneira consegue desmontar todo esse aparato golpista e também recuperar a confiança no que diz respeito aos direitos humanos, para o reconhecimento no cenário internacional", analisou.

Há três dias, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos concluiu sua visita a Honduras e manifestou sua "profunda preocupação" com as violações aos direitos humanos no país.

 

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