Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
14/07/2004 - 12h00

Explosão em Bagdá mata ao menos 11 pessoas

Publicidade

da Folha Online

A explosão de um carro-bomba na capital iraquiana, Bagdá, causou a morte nesta quarta-feira de ao menos 11 pessoas e deixou 30 feridos, no primeiro ataque de guerrilhas rebeldes desde que os EUA devolveram a soberania parcial ao Iraque, em 28 de junho.

"Isso [a explosão] é uma clara agressão contra o povo iraquiano", disse o primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi. "Nós vamos levar os responsáveis pela ação à Justiça", acrescentou.

Segundo informações de porta-vozes da coalizão liderada pelos EUA, 11 iraquianos morreram, entre eles quatro membros da Guarda Nacional, e 30 pessoas ficaram feridas.

O carro-bomba, que continha 450 kg de explosivos, segundo informações do policial iraquiano Majid Abdel Hamid, explodiu antes de ser revistado em um posto de controle de um estacionamento.

A área, que já foi conhecida como Zona Verde, abrigava a sede das autoridades de ocupação dos Estados Unidos. Rebatizada de Zona Internacional, abriga as embaixadas dos EUA e do Reino Unido, assim como os escritórios do governo interino iraquiano.

Estilhaços feriram a perna de um motorista iraquiano da Reuters, afirmou Susan Allsopp, porta-voz da agência de notícias em Londres, acrescentando que os ferimentos não são considerados graves.

Reféns

A explosão do carro-bomba em Bagdá ocorre horas após o grupo islâmico do jordaniano Abu Musab al Zarqawi [considerado o "braço direito" de Osama bin Laden] anunciar por meio de um vídeo enviado à TV árabe Al Jazira (Qatar) a decapitação de um refém búlgaro e dar prazo de 24 horas para matar outro cidadão da Bulgária. O prazo termina nesta tarde (no horário de Brasília).

O grupo de Zarqawi exige que os EUA libertem todos os prisioneiros iraquianos e deixem o país.

Apesar da morte de um de seus cidadão, a Bulgária disse que não retirará seus 470 homens do Iraque.

Filipinas

Já o governo das Filipinas informou ontem ter dado início à retirada de suas forças do país, atendendo às exigências de outro grupo terrorista que ameaça de morte o motorista filipino Angelo de la Cruz, 46. A chanceler filipina, Delia Albert, disse que o contingente já começou a ser reduzido de 51 para 43 soldados.

"O Ministério das Relações Exteriores está coordenando a retirada do contingente humanitário com o Ministério da Defesa", anunciou Albert, em um comunicado divulgado pela Presidência.

Os terroristas ameaçavam matar De la Cruz caso as tropas filipinas não fossem retiradas até 20 de julho, um mês antes do previsto pelo governo filipino. O prazo dado pelos terroristas expirou na tarde desta terça-feira.

As Filipinas mantêm apenas 51 soldados atuando na coalizão anglo-americana liderada pelos EUA [que tem cerca de 160 mil homens no Iraque]. Outros 4.000 civis trabalham como prestadores de serviço para as forças americanas, servindo comida, limpando banheiros e atuando em outros serviços de apoio.

Com agências internacionais

Especial
  • Leia mais sobre o Iraque sob tutela
  • Veja o que já foi publicado sobre explosões de carros-bomba em Bagdá
  • Veja o que já foi publicado sobre decapitações no Iraque
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página