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16/07/2004
-
12h12
da Folha Online
O papa João Paulo 2º rezou pelas vítimas do incêndio que aconteceu na Índia e deixou ao menos 80 crianças mortas nesta sexta-feira, informou seu porta-voz Joaquin Navarro-Valls.
João Paulo 2 º foi avisado sobre o incêndio no meio de suas férias. Segundo Navarro-Valls, o papa "ficou particularmente impressionado e rezou" pelas crianças vítimas do acidente.
De acordo com dados preliminares, o fogo se espalhou a partir do teto de palha da cozinha em que se preparava a comida dos alunos da Lord Krishna High School, nesta manhã, atingindo as crianças que estavam dentro da escola.
Ao menos 80 crianças morreram, segundo informações do jornal "Times of India". O número de feridos no incidente pode chegar a 250. A maioria das vítimas era de alunos com idade entre 6 e 13 anos.
Entre os mortos, há 27 meninos, 33 meninas e 20 corpos que ainda não foram identificados, segundo o responsável pela região de Tanjavur, J. Radhakrishnan. Outras 27 crianças permanecem hospitalizadas, 15 delas em estado crítico.
Pequenos corpos
Imagens de TV mostraram dezenas de pequenos corpos queimados e com partes dos ossos em exposição empilhados na entrada do primeiro piso da escola de três andares --o local é muito parecido com um prédio comercial.
As imagens, transmitidas pela TV regional de Tamil Nadu, a Sun TV, mostravam oficiais carregando em macas, um a um, corpos calcinados para fora do prédio. Centenas de pessoas rodearam o local e balançavam a cabeça chorando, demonstrando desespero diante da cena dramática que presenciavam.
A tragédia ocorrida nesta sexta-feira expõe o programa de reformas econômicas da Índia, cujo resultado desencadeou uma onda de escolas privadas mal equipadas por todo o país --devido ao corte que o governo fez em gastos na área da Educação para diminuir o déficit.
A maioria das escolas privadas trabalham com superlotação de alunos e possuem condições precárias, como falta de alarmes de incêndio e sistemas de irrigação, no caso de sinal de fumaça. Tais escolas também raramente possuem playground, quadras esportivas e espaços abertos.
Com agências internacionais
Especial
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre incêndios em escolas
Arquivo: veja o que já foi publicado sobre incêndios na Índia
Papa reza pelas vítimas de incêndio em escola na Índia
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O papa João Paulo 2º rezou pelas vítimas do incêndio que aconteceu na Índia e deixou ao menos 80 crianças mortas nesta sexta-feira, informou seu porta-voz Joaquin Navarro-Valls.
João Paulo 2 º foi avisado sobre o incêndio no meio de suas férias. Segundo Navarro-Valls, o papa "ficou particularmente impressionado e rezou" pelas crianças vítimas do acidente.
De acordo com dados preliminares, o fogo se espalhou a partir do teto de palha da cozinha em que se preparava a comida dos alunos da Lord Krishna High School, nesta manhã, atingindo as crianças que estavam dentro da escola.
Ao menos 80 crianças morreram, segundo informações do jornal "Times of India". O número de feridos no incidente pode chegar a 250. A maioria das vítimas era de alunos com idade entre 6 e 13 anos.
Entre os mortos, há 27 meninos, 33 meninas e 20 corpos que ainda não foram identificados, segundo o responsável pela região de Tanjavur, J. Radhakrishnan. Outras 27 crianças permanecem hospitalizadas, 15 delas em estado crítico.
Pequenos corpos
Imagens de TV mostraram dezenas de pequenos corpos queimados e com partes dos ossos em exposição empilhados na entrada do primeiro piso da escola de três andares --o local é muito parecido com um prédio comercial.
As imagens, transmitidas pela TV regional de Tamil Nadu, a Sun TV, mostravam oficiais carregando em macas, um a um, corpos calcinados para fora do prédio. Centenas de pessoas rodearam o local e balançavam a cabeça chorando, demonstrando desespero diante da cena dramática que presenciavam.
A tragédia ocorrida nesta sexta-feira expõe o programa de reformas econômicas da Índia, cujo resultado desencadeou uma onda de escolas privadas mal equipadas por todo o país --devido ao corte que o governo fez em gastos na área da Educação para diminuir o déficit.
A maioria das escolas privadas trabalham com superlotação de alunos e possuem condições precárias, como falta de alarmes de incêndio e sistemas de irrigação, no caso de sinal de fumaça. Tais escolas também raramente possuem playground, quadras esportivas e espaços abertos.
Com agências internacionais
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