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02/08/2004 - 09h04

Mortos em tragédia no Paraguai chegam a 296; França envia ajuda

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da Folha Online

Um incêndio ocorrido em um centro comercial na periferia de Assunção, capital do Paraguai, causou a morte de ao menos 296 pessoas e deixou centenas de feridos.

Juan Pío Paiva, dono do supermercado, será acusado de homicídio por ter mandado fechar as portas do local durante a tragédia, anunciou Edgar Sánchez, responsável pela investigação do caso. O presidente paraguaio, Nicanor Duarte Frutos, decretou luto oficial de três dias no país.

Os cerca de 700 clientes não puderam deixar o local na hora do fogo, provocado pela falha no sistema de gás de um restaurante, porque os responsáveis pelo supermercado ordenaram que as portas fossem fechadas para que ninguém saísse sem pagar a conta e evitar saques.

O capitão do Corpo de Bombeiros Voluntários do Paraguai, Hugo Onieva, disse que a maioria das vítimas morreu por inalação de fumaça quando as portas do local foram fechadas.

Os feridos, muitos deles com queimaduras graves, foram levados a diversos hospitais da região. As autoridades do país pediram ajuda por provisões médicas, inclusive a colaboração de estudantes de medicina que possam colaborar no auxílio das pessoas.

O incêndio ocorreu ontem no centro comercial Ikuá Bolaños, por volta das 11h30 locais (12h30 de Brasília), quando cerca de 700 pessoas, de acordo com fontes policiais, faziam compras e almoçavam no local.

Identificação

O responsável pelo resgate e identificação dos corpos, Edgar Sánchez, confirmou a morte de 283 pessoas. A polícia confirmou a morte de outras 13. Sánchez disse que dentro do supermercado ainda há 30 corpos que não foram identificados. Os bombeiros continuam com a retirada de corpos do local.

Ao que tudo indica, o fogo começou ocorreu uma falha no sistema de gás do restaurante do supermercado, e se alastrou para a área comercial e para o estacionamento, onde muitas pessoas morreram dentro de seus veículos.

O presidente francês, Jacques Chirac, enviou nesta segunda-feira uma carta em que expressa "horror e consternação" ao presidente Frutos. Chirac também ofereceu ajuda de urgência.

Com agências internacionais

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