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03/08/2004
-
12h03
PATRICK KAMENKA
da France Presse, em Bagdá
Os atos de violência continuaram nas 24 últimas horas no Iraque com a morte de três militares americanos e um policial iraquiano em Bagdá (capital), enquanto a pequena comunidade cristã começa a enterrar seus mortos dois dias depois da onda de atentados anticristãos.
Um marine (fuzileiro naval americano) foi morto em combate nesta terça-feira na Província de Al Anbar (oeste), que inclui as cidades rebeldes sunitas de Fallujah e Ramadi, enquanto em Bagdá outros dois soldados americanos morreram e mais dois ficaram feridos na segunda-feira às 23h locais (16h de Brasília) na explosão de uma bomba numa estrada durante a passagem do veículo em que estavam, informou o exército dos Estados Unidos.
Baixas
Com estas mortes, chega a 680 o número de soldados que faleceram no Iraque desde a invasão do país em março de 2003, segundo dados do Pentágono.
Em novo ataque nesta terça-feira contra as forças de segurança iraquianas, o coronel Muayad Bachar al Chamari, que trabalha para a Polícia de Bagdá, morreu e dois sargentos ficaram feridos na explosão de uma bomba numa estrada durante a passagem do veículo em que estavam ao oeste da cidade, por volta das 7h40 locais (00h40 de Brasília).
Na cidade santa xiita de Najaf (centro), quatro iraquianos que trabalhavam para uma ONG francesa, Acted, morreram nesta terça-feira, anunciou a família de uma das vítimas.
Nesta mesma cidade, forças americanas cercaram durante a noite da segunda-feira (2) a casa de Moqtada Sadr, o que provocou confrontos com os milicianos fiéis ao chefe radical xiita.
Nesta ação, uma mulher foi morta e outras três pessoas acabaram feridas, segundo uma fonte hospitalar. Os militares americanos negaram a realização desta operação.
Líder xiita
Reagindo a estes incidentes, o xeque Ahmed al Chaibani, porta-voz de Moqtada al Sadr, os qualificou nesta terça-feira de "ato brutal e provocador que procura mergulhar no caos e na insegurança a cidade santa e pacífica".
Outro alvo da violência foi o oleoduto entre Kirkuk (norte) e o porto turco de Ceyhan, onde uma sabotagem interrompeu as exportações de petróleo.
"As exportações foram interrompidas às 6h (23h desta segunda-feira em Brasília) devido à explosão de uma bomba na região de Fatha, 120 km ao oeste de Kirkuk", declarou Naser Kasem Abdul Jabar, da Companhia de Petróleo do Norte (NOC).
Por causa dos constantes atos de sabotagem, o oleoduto Kirkuk-Ceyhan é pouco utilizado, ao contrário do que acontece com os do sul, que chegam aos terminais do golfo Pérsico.
Em relação aos reféns, um sétimo jordaniano foi seqüestrado no domingo no Iraque, anunciou em Amã nesta terça-feira o porta-voz da Chancelaria jordaniana, Ali Ayed.
Quarenta e oito horas depois dos atentados em cinco igrejas em Bagdá e Mossul (norte), que deixaram pelo menos dez mortos, a pequena comunidade cristã começava nesta terça-feira enterrar seus parentes.
Um pai e seu filho que morreram nos ataques de domingo foram enterrados no cemitério de Khan Beni Saad, ao nordeste da capital, durante uma cerimônia acompanhada por centenas de parentes e amigos da vítimas.
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da France Presse, em Bagdá
Os atos de violência continuaram nas 24 últimas horas no Iraque com a morte de três militares americanos e um policial iraquiano em Bagdá (capital), enquanto a pequena comunidade cristã começa a enterrar seus mortos dois dias depois da onda de atentados anticristãos.
Um marine (fuzileiro naval americano) foi morto em combate nesta terça-feira na Província de Al Anbar (oeste), que inclui as cidades rebeldes sunitas de Fallujah e Ramadi, enquanto em Bagdá outros dois soldados americanos morreram e mais dois ficaram feridos na segunda-feira às 23h locais (16h de Brasília) na explosão de uma bomba numa estrada durante a passagem do veículo em que estavam, informou o exército dos Estados Unidos.
Baixas
Com estas mortes, chega a 680 o número de soldados que faleceram no Iraque desde a invasão do país em março de 2003, segundo dados do Pentágono.
Em novo ataque nesta terça-feira contra as forças de segurança iraquianas, o coronel Muayad Bachar al Chamari, que trabalha para a Polícia de Bagdá, morreu e dois sargentos ficaram feridos na explosão de uma bomba numa estrada durante a passagem do veículo em que estavam ao oeste da cidade, por volta das 7h40 locais (00h40 de Brasília).
Na cidade santa xiita de Najaf (centro), quatro iraquianos que trabalhavam para uma ONG francesa, Acted, morreram nesta terça-feira, anunciou a família de uma das vítimas.
Nesta mesma cidade, forças americanas cercaram durante a noite da segunda-feira (2) a casa de Moqtada Sadr, o que provocou confrontos com os milicianos fiéis ao chefe radical xiita.
Nesta ação, uma mulher foi morta e outras três pessoas acabaram feridas, segundo uma fonte hospitalar. Os militares americanos negaram a realização desta operação.
Líder xiita
Reagindo a estes incidentes, o xeque Ahmed al Chaibani, porta-voz de Moqtada al Sadr, os qualificou nesta terça-feira de "ato brutal e provocador que procura mergulhar no caos e na insegurança a cidade santa e pacífica".
Outro alvo da violência foi o oleoduto entre Kirkuk (norte) e o porto turco de Ceyhan, onde uma sabotagem interrompeu as exportações de petróleo.
"As exportações foram interrompidas às 6h (23h desta segunda-feira em Brasília) devido à explosão de uma bomba na região de Fatha, 120 km ao oeste de Kirkuk", declarou Naser Kasem Abdul Jabar, da Companhia de Petróleo do Norte (NOC).
Por causa dos constantes atos de sabotagem, o oleoduto Kirkuk-Ceyhan é pouco utilizado, ao contrário do que acontece com os do sul, que chegam aos terminais do golfo Pérsico.
Em relação aos reféns, um sétimo jordaniano foi seqüestrado no domingo no Iraque, anunciou em Amã nesta terça-feira o porta-voz da Chancelaria jordaniana, Ali Ayed.
Quarenta e oito horas depois dos atentados em cinco igrejas em Bagdá e Mossul (norte), que deixaram pelo menos dez mortos, a pequena comunidade cristã começava nesta terça-feira enterrar seus parentes.
Um pai e seu filho que morreram nos ataques de domingo foram enterrados no cemitério de Khan Beni Saad, ao nordeste da capital, durante uma cerimônia acompanhada por centenas de parentes e amigos da vítimas.
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