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13/08/2004 - 09h45

Tufão na China mata 63 e faz mais de 500 mil deixarem suas casas

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da France Presse, em Xangai
da Folha Online

A passagem do tufão Rananim pela Província de Zhejiang, no sudeste da China, deixou pelo menos 63 mortos, 15 desaparecidos e 1.800 feridos na noite de ontem.

"Segundo um balanço provisório, há ao menos 63 mortos e 185 feridos em estado grave", declarou um funcionário do Departamento de Catástrofes Naturais, que pediu para não ser identificado e confirmou as informações da imprensa de que haveria mais de 1.800 feridos.

Outro funcionário do mesmo departamento anunciou que, até o momento, 15 pessoas estão desaparecidas. "A situação é muito ruim, ainda estamos recolhendo informações e o balanço deve piorar".

O Rananim atingiu, principalmente, os arredores da cidade costeira de Wenling, cerca de 135 quilômetros ao sul de Xangai. No total, 510 mil pessoas foram retiradas do sudeste da China por causa do tufão, o mais violento desde o registrado em 1997, que deixou 236 vítimas fatais e prejuízos de mais de US$ 2,4 bilhões.

Na manhã desta sexta-feira, as autoridades provinciais comunicaram que 42.400 casas foram destruídas, 88 mil ficaram danificadas e 260 mil hectares de terras cultiváveis estão inundadas.

"Fomos gravemente afetados", declarou uma responsável do Bureau de Assuntos Civis de Wenling, cidade varrida por ventos de até 160 km/h.

"Há árvores destruídas por todo lado, os sinais de trânsito foram arrancados, a cidade está inundada e a maioria das estradas foi bloqueada", informou.

Em 1997, o tufão destruiu entre 20 mil e 100 mil casas, derrubou árvores e fechou estradas e aeroportos. Cerca de 30 mil pessoas ficaram ilhadas e 3.000 se feriram.

Em 1998, o tufão Otto, que atingiu a costa oriental da China, derrubou e rompeu um dique perto do rio Yang-tse, próximo à cidade de Jiujiang. Autoridades chinesas, que já haviam previsto o rompimento, retiraram as pessoas das cidades vizinhas ao dique, que foram inundadas. Não houve vítimas.

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