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15/09/2004
-
18h15
da France Presse, em Paris
A temporada de furacões na região do mar do Caribe se caracterizou este ano por fenômenos meteorológicos mais violentos do que de costume, culminando com o furacão Ivan, declarou nesta quarta-feira um especialista do Instituto francês de Meteorologia, Jerome Lecou.
A freqüência dos furacões durante a temporada 2004 (julho-outubro) está de acordo com a média (5,4) dos últimos 30 anos, informou. Entretanto, ele disse que a diferença é a "notória" violência dos furacões --foram observados dois da categoria quatro e um da categoria cinco.
Os furacões mais recentes na região foram o Charley (categoria quatro), Danielle (categoria dois), Frances (categoria quatro) e Ivan (categoria quatro). A tempestade tropical Jeanne, que atinge atualmente o nordeste do mar Caribe e pode se tornar um ciclone, mas não deve ultrapassar a categoria um ou dois, segundo Lecou.
A violência do Ivan, que deve atingir o sul dos EUA na manhã desta quinta-feira, é explicada pela trajetória peculiar do fenômeno, determinante na sua força. "Teve uma estratégia muito marítima. Passou por ilhas de dimensões pequenas e conseqüentemente não perdeu muito sua força em terra", afirma o especialista.
De fato, disse Lecou, um ciclone extrai sua força dos elementos marinhos: a temperatura das águas, que vai permitir a formação do vapor d'água, e "as reservas deste mesmo vapor permitirão ao ciclone se desenvolver". "Um ciclone cuja trajetória o leva para terra perderá muito rápido sua força", disse.
Os serviços meteorológicos da França não têm explicações ainda para a força anormal dos ciclones de 2004. Lecou considera que não está claro que as águas do Golfo do México, atualmente entre 27 e 29 graus, estejam mais quentes do que nos anos anteriores.
O especialista lembra que além disso, no passado, aconteceram fenômenos mais violentos. Em 1998, houve o Mitch, da categoria cinco, que causou 11 mil mortes, principalmente na América Central e no final do século 18 o Grande Furacão causou 22 mil mortes no Caribe.
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Especialista chama de "violenta" temporada de furacões
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A temporada de furacões na região do mar do Caribe se caracterizou este ano por fenômenos meteorológicos mais violentos do que de costume, culminando com o furacão Ivan, declarou nesta quarta-feira um especialista do Instituto francês de Meteorologia, Jerome Lecou.
A freqüência dos furacões durante a temporada 2004 (julho-outubro) está de acordo com a média (5,4) dos últimos 30 anos, informou. Entretanto, ele disse que a diferença é a "notória" violência dos furacões --foram observados dois da categoria quatro e um da categoria cinco.
Os furacões mais recentes na região foram o Charley (categoria quatro), Danielle (categoria dois), Frances (categoria quatro) e Ivan (categoria quatro). A tempestade tropical Jeanne, que atinge atualmente o nordeste do mar Caribe e pode se tornar um ciclone, mas não deve ultrapassar a categoria um ou dois, segundo Lecou.
A violência do Ivan, que deve atingir o sul dos EUA na manhã desta quinta-feira, é explicada pela trajetória peculiar do fenômeno, determinante na sua força. "Teve uma estratégia muito marítima. Passou por ilhas de dimensões pequenas e conseqüentemente não perdeu muito sua força em terra", afirma o especialista.
De fato, disse Lecou, um ciclone extrai sua força dos elementos marinhos: a temperatura das águas, que vai permitir a formação do vapor d'água, e "as reservas deste mesmo vapor permitirão ao ciclone se desenvolver". "Um ciclone cuja trajetória o leva para terra perderá muito rápido sua força", disse.
Os serviços meteorológicos da França não têm explicações ainda para a força anormal dos ciclones de 2004. Lecou considera que não está claro que as águas do Golfo do México, atualmente entre 27 e 29 graus, estejam mais quentes do que nos anos anteriores.
O especialista lembra que além disso, no passado, aconteceram fenômenos mais violentos. Em 1998, houve o Mitch, da categoria cinco, que causou 11 mil mortes, principalmente na América Central e no final do século 18 o Grande Furacão causou 22 mil mortes no Caribe.
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