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05/10/2004
-
08h04
da Folha Online
Dois civis iraquianos foram feridos por morteiros que caíram perto de um edifício do Ministério do Interior no centro de Bagdá [capital iraquiana] nesta terça-feira, após uma ação similar contra o Ministério do Petróleo que não deixou vítimas.
Em Samarra (norte), cidade que os EUA tentam recuperar o controle, o saldo de mortos desde sexta-feira (1º) já é de 147 pessoas.
Após o ataque desta terça-feira, que ocorreu por volta das 8h15 (2h15 de Brasília), soldados americanos e policiais iraquianos cercaram o setor. Ainda não há informações sobre qual seria o alvo do atentado.
Ontem explosões de carros-bomba mataram ao menos 26 pessoas em diferentes ações em Bagdá e em Mossul (norte).
Em um dos ataques de ontem, o alvo foi a entrada da Zona Verde [região que abriga a sede da coalizão anglo-americana]. Pelo menos 15 pessoas morreram e 80 ficaram feridas.
Mais tarde, um segundo carro-bomba explodiu, atingindo um comboio de três veículos que deixava um estacionamento que é utilizado por hotéis de luxo. Tanto a Zona Verde quanto a área dos hotéis já foram alvo de outros atentados no passado.
Ataque aéreo
Também ontem, aviões americanos bombardearam duas casas em Fallujah [50 km a oeste de Bagdá], causando a morte de ao menos 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças.
O Exército dos EUA, que freqüentemente acusa hospitais de aumentar o número de vítimas, disse que o alvo do ataque eram seguidores do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Na semana passada, os EUA deram início a uma ação para retomar o controle da cidade de Samarra, no norte do Iraque, considerada uma das fortalezas rebeldes --as outras são Fallujah e o bairro de Sadr City [no subúrbio de Bagdá].
De acordo com novos balanços divulgados pelo sargento norte-americano Robert Powell, 20 civis e 127 rebeldes morreram na ação. Outros 126 rebeldes foram capturados, desde a última sexta-feira (1º).
Segundo o sargento, este número foi estabelecido a partir de avaliações do Exército americano e de informações coletadas no hospital e no Ministério de Saúde da Província de Salaheddine, onde fica Samarra.
A cifra anterior divulgada pelo Exército americano indicava 150 mortos na operação, mas não determinava o número de civis e de rebeldes mortos.
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Em Samarra (norte), cidade que os EUA tentam recuperar o controle, o saldo de mortos desde sexta-feira (1º) já é de 147 pessoas.
Após o ataque desta terça-feira, que ocorreu por volta das 8h15 (2h15 de Brasília), soldados americanos e policiais iraquianos cercaram o setor. Ainda não há informações sobre qual seria o alvo do atentado.
Ontem explosões de carros-bomba mataram ao menos 26 pessoas em diferentes ações em Bagdá e em Mossul (norte).
Em um dos ataques de ontem, o alvo foi a entrada da Zona Verde [região que abriga a sede da coalizão anglo-americana]. Pelo menos 15 pessoas morreram e 80 ficaram feridas.
Mais tarde, um segundo carro-bomba explodiu, atingindo um comboio de três veículos que deixava um estacionamento que é utilizado por hotéis de luxo. Tanto a Zona Verde quanto a área dos hotéis já foram alvo de outros atentados no passado.
Ataque aéreo
Também ontem, aviões americanos bombardearam duas casas em Fallujah [50 km a oeste de Bagdá], causando a morte de ao menos 11 pessoas, incluindo mulheres e crianças.
O Exército dos EUA, que freqüentemente acusa hospitais de aumentar o número de vítimas, disse que o alvo do ataque eram seguidores do terrorista jordaniano Abu Musab al Zarqawi, que teria laços com a rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden.
Na semana passada, os EUA deram início a uma ação para retomar o controle da cidade de Samarra, no norte do Iraque, considerada uma das fortalezas rebeldes --as outras são Fallujah e o bairro de Sadr City [no subúrbio de Bagdá].
De acordo com novos balanços divulgados pelo sargento norte-americano Robert Powell, 20 civis e 127 rebeldes morreram na ação. Outros 126 rebeldes foram capturados, desde a última sexta-feira (1º).
Segundo o sargento, este número foi estabelecido a partir de avaliações do Exército americano e de informações coletadas no hospital e no Ministério de Saúde da Província de Salaheddine, onde fica Samarra.
A cifra anterior divulgada pelo Exército americano indicava 150 mortos na operação, mas não determinava o número de civis e de rebeldes mortos.
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