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23/11/2004
-
12h02
da France Presse, em Genebra
As mulheres, mais vulneráveis do que os homens ao HIV, representam quase a metade dos 37,2 milhões de adultos infectados no mundo. Os dados dados são do relatório anual do programa conjunto da ONU sobre o HIV (ONUAids) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado nesta terça-feira, em Genebra, na Suíça.
Em algumas regiões como a África subsaariana, a população feminina contaminada atinge 60% dos portadores do vírus.
"As mulheres são fisicamente mais vulneráveis à infecção pelo HIV que os homens, e durante uma relação sexual é duas vezes mais provável que o homem transmita o vírus à mulher que o contrário", afirma o documento.
Desde 2002, o número de mulheres que vivem com HIV aumentou em todas as regiões. "A Ásia oriental teve o maior aumento: 56% em dois anos, enquanto que o leste da Europa e a Ásia Central seguem com 48%", informa o relatório.
O Centro Federal da Rússia declarou que em 2003, 38% dos russos portadores do HIV eram mulheres, contra apenas 24% em 2001.
"Nos Estados Unidos, a Aids afeta de maneira desproporcional as mulheres afro-americanas e latinas, e é uma das três principais causas de mortalidade das mulheres afro-americanas de 35 a 44 anos", diz o documento.
Além disso, muitas jovens são iniciadas ao sexo pela força. "De acordo com as pesquisas, 24% das meninas nas zonas rurais do Peru afirmam que sua primeira relação sexual foi forçada", diz o relatório.
Para muitas mulheres de países pobres, a estratégia preventiva baseada na abstinência, na fidelidade e na utilização de preservativos é insuficiente.
"Precisa-se, com urgência, de estratégias que sejam centralizadas na prevenção da violência, nos direitos de propriedade e sucessão, no acesso à educação básica e nas oportunidades de emprego para as mulheres e as meninas, e na investigação de microbicidas", insistem os especialistas.
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As mulheres, mais vulneráveis do que os homens ao HIV, representam quase a metade dos 37,2 milhões de adultos infectados no mundo. Os dados dados são do relatório anual do programa conjunto da ONU sobre o HIV (ONUAids) e da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado nesta terça-feira, em Genebra, na Suíça.
Em algumas regiões como a África subsaariana, a população feminina contaminada atinge 60% dos portadores do vírus.
"As mulheres são fisicamente mais vulneráveis à infecção pelo HIV que os homens, e durante uma relação sexual é duas vezes mais provável que o homem transmita o vírus à mulher que o contrário", afirma o documento.
Desde 2002, o número de mulheres que vivem com HIV aumentou em todas as regiões. "A Ásia oriental teve o maior aumento: 56% em dois anos, enquanto que o leste da Europa e a Ásia Central seguem com 48%", informa o relatório.
O Centro Federal da Rússia declarou que em 2003, 38% dos russos portadores do HIV eram mulheres, contra apenas 24% em 2001.
"Nos Estados Unidos, a Aids afeta de maneira desproporcional as mulheres afro-americanas e latinas, e é uma das três principais causas de mortalidade das mulheres afro-americanas de 35 a 44 anos", diz o documento.
Além disso, muitas jovens são iniciadas ao sexo pela força. "De acordo com as pesquisas, 24% das meninas nas zonas rurais do Peru afirmam que sua primeira relação sexual foi forçada", diz o relatório.
Para muitas mulheres de países pobres, a estratégia preventiva baseada na abstinência, na fidelidade e na utilização de preservativos é insuficiente.
"Precisa-se, com urgência, de estratégias que sejam centralizadas na prevenção da violência, nos direitos de propriedade e sucessão, no acesso à educação básica e nas oportunidades de emprego para as mulheres e as meninas, e na investigação de microbicidas", insistem os especialistas.
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