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04/12/2004
-
11h03
da Folha Online
O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Syed Hamid Albar, afirmou neste sábado que há uma tentativa de alguns políticos americanos de tirar o crédito do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, e forçá-lo a pedir demissão.
Annan tem sido alvo de ataques de parte da imprensa e do governo dos Estados Unidos pelo escândalo de corrupção envolvendo o programa Petróleo por Comida, que a ONU aplicou no Iraque durante as sanções econômicas contra o regime do ditador Saddam Hussein.
"Acredito que há uma tentativa de envergonhar o secretário-geral [da ONU] porque ele tem sido muito crítico em relação às atitudes [dos Estados Unidos] em desprezar aproximações multilaterais", disse.
"Já chega o fato de eles terem iniciado a guerra [no Iraque], sem se preocupar com a opinião da ONU. Não devemos, dessa vez, nos dobrar às pressões dos políticos americanos", afirmou.
O senador Norm Coleman, que coordena uma das cinco investigações americanas sobre o escândalo do programa Petróleo por Comida, publicou um artigo no "Wall Street Journal" quarta-feira (1), afirmando que Annan deveria pedir demissão, porque "a maior fraude da ONU aconteceu sob sua gestão."
Há duas semanas, o Comitê Permanente de Investigações do Senado americano, presidido por Coleman, divulgou que há evidências explícitas de que o governo de Saddam obteve mais de US$ 21,3 bilhões com o programa da ONU.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o programa Petróleo por Comida
Leia o que já foi publicado sobre Kofi Annan
Ministro da Malásia diz que EUA querem forçar demissão de Annan
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O ministro das Relações Exteriores da Malásia, Syed Hamid Albar, afirmou neste sábado que há uma tentativa de alguns políticos americanos de tirar o crédito do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, e forçá-lo a pedir demissão.
Annan tem sido alvo de ataques de parte da imprensa e do governo dos Estados Unidos pelo escândalo de corrupção envolvendo o programa Petróleo por Comida, que a ONU aplicou no Iraque durante as sanções econômicas contra o regime do ditador Saddam Hussein.
"Acredito que há uma tentativa de envergonhar o secretário-geral [da ONU] porque ele tem sido muito crítico em relação às atitudes [dos Estados Unidos] em desprezar aproximações multilaterais", disse.
"Já chega o fato de eles terem iniciado a guerra [no Iraque], sem se preocupar com a opinião da ONU. Não devemos, dessa vez, nos dobrar às pressões dos políticos americanos", afirmou.
O senador Norm Coleman, que coordena uma das cinco investigações americanas sobre o escândalo do programa Petróleo por Comida, publicou um artigo no "Wall Street Journal" quarta-feira (1), afirmando que Annan deveria pedir demissão, porque "a maior fraude da ONU aconteceu sob sua gestão."
Há duas semanas, o Comitê Permanente de Investigações do Senado americano, presidido por Coleman, divulgou que há evidências explícitas de que o governo de Saddam obteve mais de US$ 21,3 bilhões com o programa da ONU.
Com agências internacionais
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