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04/01/2005
-
14h08
da France Presse, em Jacarta
As crianças órfãs ou desabrigadas devido ao maremoto na Província indonésia de Aceh começaram a ser alvo de traficantes de seres humanos, advertiu nesta terça-feira o Unicef (Fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância).
O porta-voz da Indonésia para o fundo, John Budd, confirmou o caso de um menino seqüestrado em Aceh e levado a Medan, a capital da Província de Sumatra do Norte, onde seria vendido.
De acordo com Budd, o escritório do Unicef na Malásia também recebeu uma mensagem na terça-feira ressaltando que 300 órfãos de Aceh, de 3 a 10 anos, estavam à venda. "É algo que dá calafrios", disse.
"Isso significa que já possuem crianças ou pelo menos uma rede na qual as crianças são identificadas e das quais estas pessoas podem se apoderar facilmente", afirmou o porta-voz.
O governo da Indonésia já lançou uma medida para prevenir o desenvolvimento do tráfico de crianças, proibindo que os menores de 15 anos deixem Aceh sem os pais.
O objetivo da medida é "garantir que não haja adoção, impedindo a venda ou o tráfico de crianças", explicou Heri Krisitanto, porta-voz do Ministério de Assuntos Sociais da Indonésia.
As autoridades locais calculam que cerca de 35 mil crianças ficaram órfãs, sem casa ou separados dos seus pais na Província de Aceh, onde ainda reina o caos, nove dias depois do terremoto e do devastador maremoto do dia 26 de dezembro.
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Crianças órfãs e desabrigadas são vítimas de traficantes, diz Unicef
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As crianças órfãs ou desabrigadas devido ao maremoto na Província indonésia de Aceh começaram a ser alvo de traficantes de seres humanos, advertiu nesta terça-feira o Unicef (Fundo da Organização das Nações Unidas para a Infância).
O porta-voz da Indonésia para o fundo, John Budd, confirmou o caso de um menino seqüestrado em Aceh e levado a Medan, a capital da Província de Sumatra do Norte, onde seria vendido.
De acordo com Budd, o escritório do Unicef na Malásia também recebeu uma mensagem na terça-feira ressaltando que 300 órfãos de Aceh, de 3 a 10 anos, estavam à venda. "É algo que dá calafrios", disse.
"Isso significa que já possuem crianças ou pelo menos uma rede na qual as crianças são identificadas e das quais estas pessoas podem se apoderar facilmente", afirmou o porta-voz.
O governo da Indonésia já lançou uma medida para prevenir o desenvolvimento do tráfico de crianças, proibindo que os menores de 15 anos deixem Aceh sem os pais.
O objetivo da medida é "garantir que não haja adoção, impedindo a venda ou o tráfico de crianças", explicou Heri Krisitanto, porta-voz do Ministério de Assuntos Sociais da Indonésia.
As autoridades locais calculam que cerca de 35 mil crianças ficaram órfãs, sem casa ou separados dos seus pais na Província de Aceh, onde ainda reina o caos, nove dias depois do terremoto e do devastador maremoto do dia 26 de dezembro.
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