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08/01/2005
-
17h23
da Folha Online
Um dia antes da eleição palestina que vai indicar o sucessor de Iasser Arafat, o Exército israelense matou um palestino em Gaza e ameaça voltar atrás na promessa de limitar suas operações militares durante o pleito.
O palestino, que não foi identificado, tinha 60 anos, estava em seu carro num cruzamento ao sul de Gaza, próximo à vizinhança judaica e a um posto do Exército, quando uma bala de canhão atravessou a janela e o matou, segundo médicos.
O Exército disse que tropas israelenses atiraram contra um atirador palestino que estava na estrada do cruzamento. Nesta sexta-feira, dois palestinos e um israelense foram mortos em tiroteios separados na zona oeste e em Gaza.
Voltar atrás
Israel ameaçou reconsiderar sua decisão de cessar suas operações militares nos setores autônomos palestinos por causa da eleição deste domingo.
A Rádio de Israel disse que um assessor do premiê Ariel Sharon pediu ao ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981), que é monitor internacional da eleição, que transmita o alerta ao dirigente da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e favorito no pleito, Mahmoud Abbas.
Em meio ao apelo para que a população vote -- o voto para a ANP não é obrigatório--, palestinos dizem que Israel mantém o cerco militar em volta das cidades da Cisjordânia.
"Os palestinos e os seus carros estão sendo revistados em postos de controle nas estradas. Isso não é o que eu chamaria de relaxar as restrições", afirmou o ministro palestino encarregado das negociações, Saeb Erekat.
Eleição parlamentar
O presidente do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), Rauhi Fatuh, disse hoje que os palestinos vão preparar uma eleição parlamentar para o dia 17 de julho, a primeira desde 1996.
A votação completaria o processo de transição política colocada em movimento após a morte de Arafat, cujo sucessor será escolhido na eleição presidencial de amanhã. O decreto presidencial sobre a nova eleição deve ser publicado na imprensa oficial amanhã.
Com agências internacionais
Especial
Leia mais sobre a eleição palestina
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Abbas
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Israel ameaça reforçar segurança em véspera da eleição palestina
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Um dia antes da eleição palestina que vai indicar o sucessor de Iasser Arafat, o Exército israelense matou um palestino em Gaza e ameaça voltar atrás na promessa de limitar suas operações militares durante o pleito.
O palestino, que não foi identificado, tinha 60 anos, estava em seu carro num cruzamento ao sul de Gaza, próximo à vizinhança judaica e a um posto do Exército, quando uma bala de canhão atravessou a janela e o matou, segundo médicos.
O Exército disse que tropas israelenses atiraram contra um atirador palestino que estava na estrada do cruzamento. Nesta sexta-feira, dois palestinos e um israelense foram mortos em tiroteios separados na zona oeste e em Gaza.
Voltar atrás
Israel ameaçou reconsiderar sua decisão de cessar suas operações militares nos setores autônomos palestinos por causa da eleição deste domingo.
A Rádio de Israel disse que um assessor do premiê Ariel Sharon pediu ao ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter (1977-1981), que é monitor internacional da eleição, que transmita o alerta ao dirigente da OLP (Organização para a Libertação da Palestina) e favorito no pleito, Mahmoud Abbas.
Em meio ao apelo para que a população vote -- o voto para a ANP não é obrigatório--, palestinos dizem que Israel mantém o cerco militar em volta das cidades da Cisjordânia.
"Os palestinos e os seus carros estão sendo revistados em postos de controle nas estradas. Isso não é o que eu chamaria de relaxar as restrições", afirmou o ministro palestino encarregado das negociações, Saeb Erekat.
Eleição parlamentar
O presidente do Conselho Legislativo Palestino (Parlamento), Rauhi Fatuh, disse hoje que os palestinos vão preparar uma eleição parlamentar para o dia 17 de julho, a primeira desde 1996.
A votação completaria o processo de transição política colocada em movimento após a morte de Arafat, cujo sucessor será escolhido na eleição presidencial de amanhã. O decreto presidencial sobre a nova eleição deve ser publicado na imprensa oficial amanhã.
Com agências internacionais
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