Publicidade
Publicidade
08/01/2005
-
18h00
da France Presse, em Jerusalém
O candidato independente Mustafah Barghouti, 51, médico, será o principal e praticamente único adversário do grande favorito Mahmoud Abbas nas eleições presidenciais palestinas deste domingo.
Grande crítico da ANP (Autoridade Nacional Palestina) e com pouca experiência política, Barghouti é o segundo colocado nas pesquisas, com 28% das intenções de voto. Abbas conta com 60%.
Defensor dos direitos humanos e membro de muitas organizações humanitárias, Barghouti denunciou durante anos a corrupção e a concentração de poderes na ANP, presidida por Iasser Arafat até sua morte em novembro passado.
Seu lema de campanha é "luta pela democracia, contra a corrupção, contra a segurança interna e por um Estado de direito".
"Queremos pôr fim à ocupação e chegar a um acordo definitivo com Israel, longe das soluções intermediárias que somente trazem sofrimento ao nosso povo", declarou Barghouti durante sua campanha, solicitando também uma conferência internacional de paz e mais apoio da comunidade internacional.
Para ele, Abbas é o símbolo da "velha guarda" de dirigentes palestinos, e "não saiu vitorioso das provas" às quais foi submetido durante sua carreira política.
O candidato independente recebeu o apoio da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), uma formação laica que boicotou as últimas eleições de 1996 e resolveu participar destas, mas sem apresentar seus próprios candidatos.
Durante sua campanha, Barghouti foi detido várias vezes, a última na sexta-feira quando tentava chegar à parte leste de Jerusalém, para rezar na Esplanada das Mesquitas.
Barghouti denunciou que de todos os candidatos, o único que pôde fazer campanha livremente foi Mahmoud Abbas. Os demais, que já contavam com escassos recursos financeiros, foram limitados em seus movimentos pelo Exército israelense.
Especial
Leia mais sobre a eleição palestina
Leia o que já foi publicado sobre Mahmoud Abbas
Leia o que já foi publicado sobre Mustafah Barghouti
Saiba mais sobre o 2º colocado nas pesquisas da eleição palestina
Publicidade
O candidato independente Mustafah Barghouti, 51, médico, será o principal e praticamente único adversário do grande favorito Mahmoud Abbas nas eleições presidenciais palestinas deste domingo.
Grande crítico da ANP (Autoridade Nacional Palestina) e com pouca experiência política, Barghouti é o segundo colocado nas pesquisas, com 28% das intenções de voto. Abbas conta com 60%.
Defensor dos direitos humanos e membro de muitas organizações humanitárias, Barghouti denunciou durante anos a corrupção e a concentração de poderes na ANP, presidida por Iasser Arafat até sua morte em novembro passado.
Seu lema de campanha é "luta pela democracia, contra a corrupção, contra a segurança interna e por um Estado de direito".
"Queremos pôr fim à ocupação e chegar a um acordo definitivo com Israel, longe das soluções intermediárias que somente trazem sofrimento ao nosso povo", declarou Barghouti durante sua campanha, solicitando também uma conferência internacional de paz e mais apoio da comunidade internacional.
Para ele, Abbas é o símbolo da "velha guarda" de dirigentes palestinos, e "não saiu vitorioso das provas" às quais foi submetido durante sua carreira política.
O candidato independente recebeu o apoio da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), uma formação laica que boicotou as últimas eleições de 1996 e resolveu participar destas, mas sem apresentar seus próprios candidatos.
Durante sua campanha, Barghouti foi detido várias vezes, a última na sexta-feira quando tentava chegar à parte leste de Jerusalém, para rezar na Esplanada das Mesquitas.
Barghouti denunciou que de todos os candidatos, o único que pôde fazer campanha livremente foi Mahmoud Abbas. Os demais, que já contavam com escassos recursos financeiros, foram limitados em seus movimentos pelo Exército israelense.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice