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09/01/2005
-
03h00
da Folha Online
Mais de 1 milhão de palestinos devem comparecer às urnas neste domingo para escolher o sucessor de Iasser Arafat, na segunda eleição da história da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
São sete candidatos, mas o grande favorito é o dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas, considerado moderado.
No total, 1,8 milhão de palestinos maiores de 18 anos têm direito a voto --ele não é obrigatório-- em Gaza e na Cisjordânia e 70% deles estão cadastrados para votar, de acordo com a Comissão Eleitoral Central (CEC), apesar dos pedidos de boicote feitos por grupos extremistas.
Os palestinos que não se inscreveram, no entanto, podem votar apresentando o documento de identidade.
Não terão direito a voto todos os refugiados palestinos que vivem na Jordânia, Líbano ou Síria e boa parte dos moradores de acampamentos espalhados por Gaza e Cisjordânia, onde a população palestina supera 4 milhões de pessoas.
Urnas
Segundo dados oficiais, 1.074 centros de votação equipados com 2.800 urnas serão distribuídos em 16 distritos eleitorais: 11 na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e cinco na faixa de Gaza.
As urnas ficarão abertas das 7h às 19h (das 3h às 15h em Brasília), mas dependendo do fluxo de eleitores o horário pode ser ampliado, segundo autoridades.
O eleitor terá apenas que marcar com uma cruz o nome do candidato preferido na cédula e depositá-la em uma urna transparente.
Depois, o polegar do votante será molhado em uma tinta indelével, que demorará 48 horas para ser apagada, medida adotada pela CEC para evitar que a mesma pessoa vote duas vezes.
Observadores
A CEC credenciou 6.344 observadores locais e quase 800 internacionais, a maioria da UE (União Européia), mais de 10 mil delegados de partidos políticos e 2.190 representantes dos sete candidatos.
O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, integra a delegação brasileira que viajou para monitorar o processo eleitoral.
Formada por membros do Executivo, Legislativo e da Justiça Eleitoral, a missão brasileira está em Ramallah (Cisjordânia). A delegação é presidida pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Sepúlveda Pertence, além dos deputados federais, Jamil Murad (PC do B-SP), Carlos Abicalil (PT-MT) e Murilo Zauith (PFL-MS).
Segurança
Israel havia se comprometido a partir de sábado (8) até segunda-feira (10) aliviar o cerco sobre os territórios e retirar suas tropas das zonas urbanas autônomas palestinas para contribuir com o desenvolvimento de eleições livres e justas.
No entanto, ontem o Exército israelense matou um palestino em Gaza e ameaça voltar atrás na promessa de limitar suas operações militares durante o pleito depois que um soldado israelense foi morto em um ataques reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de al Aqsa.
A apuração dos votos deve começar imediatamente depois do fechamento dos locais de votação e os resultados preliminares devem ser divulgados na manhã de segunda-feira.
O candidato que receber o maior número de votos [não é necessário obter a maioria] será proclamado presidente da ANP, sucessor de Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, na França.
Com agências internacionais
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Palestinos vão às urnas para escolher sucessor de Arafat
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Mais de 1 milhão de palestinos devem comparecer às urnas neste domingo para escolher o sucessor de Iasser Arafat, na segunda eleição da história da Autoridade Nacional Palestina (ANP).
São sete candidatos, mas o grande favorito é o dirigente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas, considerado moderado.
No total, 1,8 milhão de palestinos maiores de 18 anos têm direito a voto --ele não é obrigatório-- em Gaza e na Cisjordânia e 70% deles estão cadastrados para votar, de acordo com a Comissão Eleitoral Central (CEC), apesar dos pedidos de boicote feitos por grupos extremistas.
Os palestinos que não se inscreveram, no entanto, podem votar apresentando o documento de identidade.
Não terão direito a voto todos os refugiados palestinos que vivem na Jordânia, Líbano ou Síria e boa parte dos moradores de acampamentos espalhados por Gaza e Cisjordânia, onde a população palestina supera 4 milhões de pessoas.
Urnas
Segundo dados oficiais, 1.074 centros de votação equipados com 2.800 urnas serão distribuídos em 16 distritos eleitorais: 11 na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e cinco na faixa de Gaza.
As urnas ficarão abertas das 7h às 19h (das 3h às 15h em Brasília), mas dependendo do fluxo de eleitores o horário pode ser ampliado, segundo autoridades.
O eleitor terá apenas que marcar com uma cruz o nome do candidato preferido na cédula e depositá-la em uma urna transparente.
Depois, o polegar do votante será molhado em uma tinta indelével, que demorará 48 horas para ser apagada, medida adotada pela CEC para evitar que a mesma pessoa vote duas vezes.
Observadores
A CEC credenciou 6.344 observadores locais e quase 800 internacionais, a maioria da UE (União Européia), mais de 10 mil delegados de partidos políticos e 2.190 representantes dos sete candidatos.
O ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Nilmário Miranda, integra a delegação brasileira que viajou para monitorar o processo eleitoral.
Formada por membros do Executivo, Legislativo e da Justiça Eleitoral, a missão brasileira está em Ramallah (Cisjordânia). A delegação é presidida pelo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Sepúlveda Pertence, além dos deputados federais, Jamil Murad (PC do B-SP), Carlos Abicalil (PT-MT) e Murilo Zauith (PFL-MS).
Segurança
Israel havia se comprometido a partir de sábado (8) até segunda-feira (10) aliviar o cerco sobre os territórios e retirar suas tropas das zonas urbanas autônomas palestinas para contribuir com o desenvolvimento de eleições livres e justas.
No entanto, ontem o Exército israelense matou um palestino em Gaza e ameaça voltar atrás na promessa de limitar suas operações militares durante o pleito depois que um soldado israelense foi morto em um ataques reivindicado pelas Brigadas dos Mártires de al Aqsa.
A apuração dos votos deve começar imediatamente depois do fechamento dos locais de votação e os resultados preliminares devem ser divulgados na manhã de segunda-feira.
O candidato que receber o maior número de votos [não é necessário obter a maioria] será proclamado presidente da ANP, sucessor de Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, na França.
Com agências internacionais
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