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09/01/2005
-
15h40
da France Presse, na Cisjordânia
Uma refugiada palestina de 107 anos, que sonha morrer um dia na sua aldeia natal, hoje ocupada por Israel, votou neste domingo nas eleições para presidente. O voto não é obrigatório no pleito.
Sentada numa cadeira de rodas e ajudada por uma de suas netas, Nimah Abdelrahmane al Khatib votou numa seção instalada no campo de refugiados de Dheisheh, perto de Belém, no sul da Cisjordânia.
Sua neta Ghada afirmou que a avó lhe pediu para marcar uma cruz na cédula no nome do candidato independente Mustafah Barghouti.
Ela escolheu Barghouti "porque o pai dele era amigo de um de seus filhos", disse Ghada.
Segundo ela, a matriarca da família Khatib "sonha em ser enterrada um dia na sua cidade natal", perto de Ramleh a leste de Tel-Aviv, de onde sua família foi expulsa no dia seguinte da criação do Estado de Israel em 1948.
"Ela sabe muito bem que Mustafah Barghouti não renunciará jamais ao direito de retorno dos refugiados", afirmou Ghada.
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Refugiada palestina vota aos 107 anos
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Uma refugiada palestina de 107 anos, que sonha morrer um dia na sua aldeia natal, hoje ocupada por Israel, votou neste domingo nas eleições para presidente. O voto não é obrigatório no pleito.
Sentada numa cadeira de rodas e ajudada por uma de suas netas, Nimah Abdelrahmane al Khatib votou numa seção instalada no campo de refugiados de Dheisheh, perto de Belém, no sul da Cisjordânia.
Sua neta Ghada afirmou que a avó lhe pediu para marcar uma cruz na cédula no nome do candidato independente Mustafah Barghouti.
Ela escolheu Barghouti "porque o pai dele era amigo de um de seus filhos", disse Ghada.
Segundo ela, a matriarca da família Khatib "sonha em ser enterrada um dia na sua cidade natal", perto de Ramleh a leste de Tel-Aviv, de onde sua família foi expulsa no dia seguinte da criação do Estado de Israel em 1948.
"Ela sabe muito bem que Mustafah Barghouti não renunciará jamais ao direito de retorno dos refugiados", afirmou Ghada.
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