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19/01/2005
-
11h30
da Folha Online
A procura pelos desaparecidos depois do maremoto de 26 de dezembro na Índia tem se encerrado pouco a pouco, por conta da extensa burocracia no país e os enterros feitos às pressas em valas comuns. Mais de 5.000 pessoas ainda estão desaparecidas no país.
Oficialmente, 11 mil pessoas morreram na Índia, devido ao maremoto que devastou a região sul da Ásia e deixou ao menos 170 mil mortos em toda a região.
Para que um parente consiga um atestado de óbito para um desaparecido, é preciso primeiro que preencha um pedido em uma delegacia de polícia. Os policiais investigam se a vítima realmente estava na região atingida pelo maremoto, e só depois podem emitir um parecer sobre a morte daquela pessoa. O procedimento leva, no mínimo, uma semana.
Os corpos encontrados pouco tempo do acidente não puderam ser fotografados, pois havia falta de equipamentos nos locais atingidos. Outros, enterrados às pressas em valas comuns, ficaram desfigurados demais para serem reconhecidos.
Esse processo acaba por prejudicar os milhares de parentes das vítimas, que não têm, com isso, exigir uma compensação do governo.
E mesmo que as próprias autoridades indianas reconheçam que boa parte dos desaparecidos esteja morta, parentes não conseguem obter do governo atestados de óbito, nem comprovar a morte das vítimas.
Com agências internacionais
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Índia desiste de procurar desaparecidos depois de maremoto
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A procura pelos desaparecidos depois do maremoto de 26 de dezembro na Índia tem se encerrado pouco a pouco, por conta da extensa burocracia no país e os enterros feitos às pressas em valas comuns. Mais de 5.000 pessoas ainda estão desaparecidas no país.
Oficialmente, 11 mil pessoas morreram na Índia, devido ao maremoto que devastou a região sul da Ásia e deixou ao menos 170 mil mortos em toda a região.
Para que um parente consiga um atestado de óbito para um desaparecido, é preciso primeiro que preencha um pedido em uma delegacia de polícia. Os policiais investigam se a vítima realmente estava na região atingida pelo maremoto, e só depois podem emitir um parecer sobre a morte daquela pessoa. O procedimento leva, no mínimo, uma semana.
Os corpos encontrados pouco tempo do acidente não puderam ser fotografados, pois havia falta de equipamentos nos locais atingidos. Outros, enterrados às pressas em valas comuns, ficaram desfigurados demais para serem reconhecidos.
Esse processo acaba por prejudicar os milhares de parentes das vítimas, que não têm, com isso, exigir uma compensação do governo.
E mesmo que as próprias autoridades indianas reconheçam que boa parte dos desaparecidos esteja morta, parentes não conseguem obter do governo atestados de óbito, nem comprovar a morte das vítimas.
Com agências internacionais
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