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19/01/2005
-
16h08
da France Presse, em Washington
Desde o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), todos os presidentes americanos que foram reeleitos tiveram de enfrentar graves escândalos.
O de maior destaque foi o do republicano Richard Nixon (1969-1974), obrigado a deixar o cargo por causa do caso Watergate, um escândalo no qual ficou demonstrado que a administração havia realizado operações de espionagem na sede do Partido Democrata.
Os fatos ocorreram alguns meses antes de sua reeleição em 1972, mas só chegaram ao conhecimento público no ano seguinte.
Ameaçado de destituição por ter tentado acobertar o escândalo, Nixon renunciou em agosto de 1974. No ano anterior, teve de afastar seu vice, Spiro Agnew, acusado de fraude fiscal.
O democrata Bill Clinton (1993-2001), comodamente reeleito em 1996, conseguiu escapar do impeachment pedido pela Câmara de Representantes em dezembro de 1998. Ele foi acusado de mentir para ocultar uma relação adúltera mantida em 1995 com a então estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.
O segundo mandato do republicano Ronald Reagan (1981-89), reeleito em 1984, foi manchado pelo escândalo Irã-Contras a partir do fim de 1986. O presidente não esteve pessoalmente envolvido, mas um militar que trabalhava para o Conselho de Segurança Nacional, Oliver North, foi condenado por obstrução da Justiça em 1989, e, no ano seguinte, o mesmo aconteceu com o vice-almirante John Pointdexter.
Herói da Segunda Guerra Mundial, o general Dwight D. Eisenhower (1953-61), reeleito em 1956, esteve comprometido em um escândalo em plena Guerra Fria por ter negado que um avião de espionagem americano abatido por Moscou em 1960 sobrevoou a União Soviética.
O presidente Nikita Kruchev (1958-64) apresentou então ao piloto americano à imprensa, provocando a interrupção das conversações de paz.
Especial
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EUA têm histórico de segundos mandatos marcados por escândalos
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Desde o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), todos os presidentes americanos que foram reeleitos tiveram de enfrentar graves escândalos.
O de maior destaque foi o do republicano Richard Nixon (1969-1974), obrigado a deixar o cargo por causa do caso Watergate, um escândalo no qual ficou demonstrado que a administração havia realizado operações de espionagem na sede do Partido Democrata.
Os fatos ocorreram alguns meses antes de sua reeleição em 1972, mas só chegaram ao conhecimento público no ano seguinte.
Ameaçado de destituição por ter tentado acobertar o escândalo, Nixon renunciou em agosto de 1974. No ano anterior, teve de afastar seu vice, Spiro Agnew, acusado de fraude fiscal.
O democrata Bill Clinton (1993-2001), comodamente reeleito em 1996, conseguiu escapar do impeachment pedido pela Câmara de Representantes em dezembro de 1998. Ele foi acusado de mentir para ocultar uma relação adúltera mantida em 1995 com a então estagiária da Casa Branca, Monica Lewinsky.
O segundo mandato do republicano Ronald Reagan (1981-89), reeleito em 1984, foi manchado pelo escândalo Irã-Contras a partir do fim de 1986. O presidente não esteve pessoalmente envolvido, mas um militar que trabalhava para o Conselho de Segurança Nacional, Oliver North, foi condenado por obstrução da Justiça em 1989, e, no ano seguinte, o mesmo aconteceu com o vice-almirante John Pointdexter.
Herói da Segunda Guerra Mundial, o general Dwight D. Eisenhower (1953-61), reeleito em 1956, esteve comprometido em um escândalo em plena Guerra Fria por ter negado que um avião de espionagem americano abatido por Moscou em 1960 sobrevoou a União Soviética.
O presidente Nikita Kruchev (1958-64) apresentou então ao piloto americano à imprensa, provocando a interrupção das conversações de paz.
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