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19/01/2005
-
17h45
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O número de mortos em decorrência do maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África em 26 de dezembro superou os 220 mil. O salto no total de vítimas se deve a um comunicado feito nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde da Indonésia, que encerrou suas buscas e oficializou os 70 mil desaparecidos na tragédia como mortos.
A Indonésia foi o país mais duramente atingido por tsunamis [ondas gigantes] que se formaram após um terremoto de 9 graus na escala Richter. Com o anúncio, o total de mortos no país chega a 166.320.
O Itamaraty informou nesta quarta-feira que sete brasileiros ainda estão desaparecidos na Ásia: quatro na Índia, dois na Tailândia e um no Sri Lanka, que ainda mantêm as buscas por desaparecidos.
Até hoje houve apenas a confirmação da morte de dois brasileiros na tragédia: a diplomata Lys Amayo de Benedek D'Avola, 48, que trabalhava na Embaixada do Brasil na Tailândia, e seu filho de 10 anos, Gianlucca.
O coordenador de trabalho humanitário da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland, havia advertido para a possibilidade de o número de mortos aumentar na Indonésia. Ontem, o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, disse que talvez o mundo nunca saiba a "magnitude exata das perdas humanas".
Doenças
Equipes de assistência médica internacionais da Indonésia alertam para o risco de centenas de milhares de pessoas que permanecem sob risco de doenças, como malária, diarréia, no país.
Segundo autoridades indonésias, citadas pela France Presse, a cada dia são recolhidos 3.500 cadáveres em decomposição em Aceh [uma das áreas mais atingidas]. Equipes de trabalho humanitário enfrentam chuvas fortes e estradas inundadas na região.
Egeland disse na Conferência de Kobe, no Japão, que a ONU deve liderar a criação de um sistema de alerta para tsunamis no oceano Índico.
Com agências internacionais
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Indonésia pára buscas e eleva mortos em maremoto a mais de 220 mil
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da Folha Online
O número de mortos em decorrência do maremoto que atingiu o sul da Ásia e a costa leste da África em 26 de dezembro superou os 220 mil. O salto no total de vítimas se deve a um comunicado feito nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde da Indonésia, que encerrou suas buscas e oficializou os 70 mil desaparecidos na tragédia como mortos.
A Indonésia foi o país mais duramente atingido por tsunamis [ondas gigantes] que se formaram após um terremoto de 9 graus na escala Richter. Com o anúncio, o total de mortos no país chega a 166.320.
O Itamaraty informou nesta quarta-feira que sete brasileiros ainda estão desaparecidos na Ásia: quatro na Índia, dois na Tailândia e um no Sri Lanka, que ainda mantêm as buscas por desaparecidos.
Até hoje houve apenas a confirmação da morte de dois brasileiros na tragédia: a diplomata Lys Amayo de Benedek D'Avola, 48, que trabalhava na Embaixada do Brasil na Tailândia, e seu filho de 10 anos, Gianlucca.
O coordenador de trabalho humanitário da ONU (Organização das Nações Unidas), Jan Egeland, havia advertido para a possibilidade de o número de mortos aumentar na Indonésia. Ontem, o presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, disse que talvez o mundo nunca saiba a "magnitude exata das perdas humanas".
Doenças
Equipes de assistência médica internacionais da Indonésia alertam para o risco de centenas de milhares de pessoas que permanecem sob risco de doenças, como malária, diarréia, no país.
Segundo autoridades indonésias, citadas pela France Presse, a cada dia são recolhidos 3.500 cadáveres em decomposição em Aceh [uma das áreas mais atingidas]. Equipes de trabalho humanitário enfrentam chuvas fortes e estradas inundadas na região.
Egeland disse na Conferência de Kobe, no Japão, que a ONU deve liderar a criação de um sistema de alerta para tsunamis no oceano Índico.
Com agências internacionais
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